Política

MPLA defende efectiva promoção da mulher

O MPLA defende uma política que assegure uma efectiva emancipação e promoção da mulher, garantindo a igualdade de direitos e de oportunidade na educação e no emprego, bem como a participação na vida política, económica, social e cultural, como recomendam os instrumentos jurídicos nacionais e internacionais sobre a matéria.

04/03/2019  Última atualização 15H47
Niclo Mateua | Edições Novembro | Ndalatando

A posição foi dada a conhecer sábado, em N’dalatando, pela vice-presidente do partido, Luísa Damião, no acto central do Dia da Mulher Angolana.
Para provar o que disse, Luísa Damião apontou o facto de o MPLA ter na sua hierarquia uma mulher como vice-presidente, o que, em seu entender, é uma conquista de todas as mulheres. Aliás, sublinhou que o partido maioritário tem prestado uma atenção especial à inclusão das mulheres nos órgãos de decisão, tendo definido uma cifra de 40 por cento.
A “número dois” na hierarquia do MPLA sustentou que ninguém melhor do que uma mãe, uma mulher, esposa, dona de casa, uma trabalhadora e uma empreendedora, é capaz de sentir e captar com profundidade o momento que o país vive.
A jornada do dia 2 de Março decorreu sob o lema “Mulher Angolana, Rumo ao Desenvolvimento e Bem-Estar das Famílias”. Luísa Damião considerou que a melhor forma de atingir este pressuposto é continuar a moralizar a sociedade com bons exemplos, comportamentos e atitudes, prestando especial atenção às jovens e afirmando cada vez mais a sua cidadania. “Isto não se faz com palavras, mas com actos e trabalho de todos nós”, afirmou a dirigente partidária.
Para a vice-presidente do MPLA, a inovação e a tecnologia trazem novas realidades, paradigmas e oportunidades para as mulheres desempenharem papéis activos na criação de sistemas mais inclusivos, serviços eficientes e infra-estruturas sustentáveis.
Luísa Damião apelou à organização feminina do MPLA para continuar a reforçar o seu papel na luta contra o analfabetismo, na formação política e profissional, na educação para a saúde da mulher nas comunidades, no fortalecimento da cultura jurídica e no incentivo ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação. A OMA foi igualmente encorajada a continuar na vanguarda da defesa da igualdade de género e do poder da mulher nas mudanças inovadoras para o bem de toda a sociedade.
“A OMA deve continuar a assumir um maior protagonismo na sociedade e consolidar o seu papel de vanguarda na luta pela estabilidade das famílias e pela educação patriótica, sobretudo da jovem mulher na defesa dos valores do civismo, urbanidade e da sã convivência”, defendeu Luísa Damião.