A agência de notação financeira Moody’s considerou ontem que o ‘rating’ atribuído a Angola (B3) é adequado devido à forte subida do endividamento durante a queda dos preços do petróleo e às “modestas” perspectivas de evolução da economia.
O perfil de crédito de An-gola reflecte uma ‘Baixa’ força económica, com perspectivas económicas modestas a médio prazo e "níveis relativamente baixos de riqueza numa economia petrolífera caracterizada pelos baixos níveis de diversificação e competitividade”, lê-se numa nota da Moody’s.
Na análise, que pretende averiguar se os ‘ratings’ atribuídos a vários países e bancos africanos está adequada não só aos pares, mas também às condições da economia, os peritos da Moody’s lembram que a solidez financeira é ‘Muito Baixa’, “em parte devido ao rápido crescimento da dívida durante o choque petrolífero, excedendo 75% do Produto Interno Bruto em 2018″.
A força institucional ‘Muito Baixa’, continuam, “é indicativa da fraca capacidade das autoridades no que diz respeito à eficácia do governo e à capacidade para implementar políticas”.
A permeabilidade a um evento de risco, por seu turno, é “Moderada”, essencialmente devido aos riscos de falta de liquidez, que foram “potenciados pelo alto nível de endividamento” nos últimos anos.
A Moody’s divulgou na segunda-feira um conjunto de análises aos principais paí-ses do continente africano, incluindo Angola, Moçambique, Nigéria, Egipto, Ilhas Maurícias, Arábia Saudita, Omã e África do Sul, entre outros.
Segundo a mesma informação, a agência de ‘rating’ refere que conduz estas análises periódicas “através da revisão do portefólio, nas quais a Moody’s reavalia a adequação de cada ‘rating’ no contexto da metodologia, desenvolvimentos recentes e uma comparação do perfil financeiro e operativo dos pares, que também são avaliados”.
Mais de 900 famílias no bairro Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda, estão privadas do normal fornecimento de energia eléctrica, desde terça-feira, devido ao derrube de um poste de média tensão, provocado por um camião desgovernado.
Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30, em Ottawa, Canadá.
A directora-geral do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares, Maria Filomena António, defendeu, esta terça-feira, em Luanda que a abertura do consulado da Indonésia, em Angola significa maior aproximação e estímulo nas trocas comerciais.
A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, considerou positivos os resultados da prestação de Angola durante as Reuniões de Primavera, que tiveram lugar de 15 a 21 de Abril, em Washington D.C, nos Estados Unidos da América (EUA).
Um Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola será lançado, esta terça-feira, no Instituto Rio Branco, na cidade de Brasília, Brasil, pela ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, e a sua homóloga brasileira, Nísia Trindade.