“Maria Joana da Piedade é uma mulher que não olha para trás quando o problema é prestar serviço de enfermagem aos moradores da Cabala, uma comuna do distrito urbano de Catete, município de Icolo e Bengo, muito distante da sua área de residência.
A agência de notação financeira Moody’s considera que Angola cresce 0,3 por cento este ano, a mesma previsão que a prevista pelo Governo, no Orçamento Rectificativo, antecipando também uma descida do nível de dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB), de 80 para 70,9 por cento em 2019.
De acordo com o relatório anual da agência, que não altera o “rating” B3, “o perfil de crédito de Angola reflecte a sua estrutura económica, que continua altamente vulnerável aos choques do preço do petróleo e à capacidade institucional muito fraca”, salientando que há, este ano, uma descida das necessidades de financiamento, de 23 para 15 por cento do PIB, um valor considerado “ainda elevado.”
O documento explica que o “rating” em terreno negativo, ou seja, sem recomendação de investimento, “reflecte a deterioração da capacidade de crédito nos últimos anos, em que a dívida pública saltou de 28,2 por cento do PIB, em 2014, para 79,6 em 2018”, e o facto de o “stock” e o custo de servir a dívida continuarem “vulneráveis a desvalorizações adicionais da moeda nacional.”
“A implementação do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) e os esforços do Governo para limpar a dívida, melhorar a liquidez em dólares e melhorar a implementação do orçamento vão ajudar a economia angolana”, comentou o vice-presidente da Moody’s e co-autor do relatório.
“Ao mesmo tempo, a flexibilização da taxa de câmbio ajudou a restaurar a estabilidade macroeconómica e esperamos que a inflação vá descer nos próximos dois anos”, acrescentou Aurelien Mali, citado no comunicado de imprensa que acompanha o relatório.
No relatório, a Moody’s refere que entre os pontos fortes de Angola estão as “melhorias no ambiente macroeconómico, apoiadas por uma subida dos preços do petróleo e um ambicioso plano para diversificar a economia, alicerçado num abrangente programa do FMI.”
A perspectiva de evolução estável, ou seja a percepção da Moody’s de que não vai mudar o “rating” nos próximos 18 meses, é sustentada “na gradual recuperação apoiada pelo aumento da produção de petróleo e por novos projectos no gás.”
“A subida dos preços do petróleo vai sustentar a posição externa do Governo e dar algum alívio às pressões de liquidez e de sustentabilidade da dívida”, adianta.
Na quarta-feira, a Fitch Solutions, associada da agência de “rating” Fitch, considerou que as reformas lançadas pelo Governo vão colocar o país em bom plano a médio e longo prazo, numa nota enviada aos investidores, citada pela agência Lusa.
“Estes esforços são cruciais para melhorar as perspectivas de crescimento económico a médio e longo prazo, limitando o risco de perturbações sociais”, escrevem os analistas da Fitch Solutions.
O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, defendeu, segunda-feira, a necessidade contínua de se trabalhar para acabar com a exploração ilegal dos recursos minerais e assegurar uma “exploração legal” sustentável, respeitando sempre o meio ambiente.
O Conselho de Ministros aprovou, na sessão de segunda-feira, o Plano de Desenvolvimento do Capital Humano de Angola 2023-2037, cuja implementação vai resultar na expansão dos sectores da Educação, Formação Profissional e no aumento da qualidade e relevância da oferta educativa e formativa no país.
A Segunda Região da Administração Geral Tributária (AGT), formada pelas províncias do Cuanza-Norte, Malanje e Uíge, arrecadou em impostos, de Janeiro a Março, três mil milhões de kwanzas.
O músico Vui Vui e o artista plástico Horácio Dá Mesquita felicitaram a elevação dos géneros de dança e música kizomba, assim como a tchianda e os instrumentos musicais marimba e quissange a Património Imaterial Nacional, pelo Ministério da Cultura.