“Maria Joana da Piedade é uma mulher que não olha para trás quando o problema é prestar serviço de enfermagem aos moradores da Cabala, uma comuna do distrito urbano de Catete, município de Icolo e Bengo, muito distante da sua área de residência.
A consultora IHS Markit prevê que o crescimento da economia angolana ronde os 0,5 por cento este ano, acima das projecções assumidas pelo Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 0,3 e 0,4 por cento, respectivamente.
Em comunicado sobre a economia angolana enviada aos investidores citada ontem pela Lusa, os analistas também prevêem um crescimento de 0,5 por cento em 2020, numa projecção situada muito abaixo da preconizada pelo Governo (3,2 por cento) e pelo FMI (2,9 por cento).
Os consultores prevêem que a dívida pública ascenda a 90,7 por cento do PIB no final deste ano, considerando mesmo que “o peso do sector da dívida pública é maior que o estimado anteriormente, devendo ter chegado aos 90,7 no final do ano passado”.
A IHS Markit indica que este valor surge na sequência da profunda depreciação do kwanza em 2018 “e à divulgação de dívidas atrasadas no valor de 2,1 mil milhões de dólares a credores financeiros estrangeiros, tal como está apontado no relatório de Dezembro do FMI”.
O peso da dívida, acrescentam, “vai continuar a crescer e a colocar pressão nas obrigações do Governo, na necessidade de liquidez externa e esforços de consolidação orçamental a médio prazo”, que serão sustentados também pela diminuição da despesa pública para garantir as metas estipuladas no acordo de assistência financeira assinado no final do ano passado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Os esforços de tributação das receitas não petrolíferas, juntamente com cortes na despesa, devem garantir a consolidação orçamental durante este ano, em linha com os objectivos do programa do FMI”, escrevem os analistas, prevendo que “a despesa de Angola vai ser diminuída nuns 8,0 por cento, cerca de 1,7 mil milhões de dólares, para garantir os objectivos orçamentais”.
Entre os principais riscos para a economia angolana, a IHS Markit aponta a descida dos preços do petróleo, o aumento do risco bancário devido à eventual subida do crédito malparado e um eventual abrandamento nas reformas do Governo.
Peso do petróleo
A IHS Markit considera que o sector do petróleo não vai continuar a ser o principal motor do crescimento económico de Angola a longo prazo, devido à descida dos níveis médios de produção.
“A IHS Markit assume que os níveis gerais de produção de petróleo não devem chegar ao objectivo de dois milhões de barris diários que o Governo tinha; ao invés, assumimos que a produção de petróleo em Angola vai continuar relativamente estagnada à volta dos 1,5 milhões de barris no longo prazo, desde que alguns programas de expansão da capacidade petrolífera sejam implementados”, escrevem os analistas.
Cabo Verde e a agência dos Estados Unidos Millennium Challenge Corporation (MCC) assinaram, esta semana, em Washington o Acordo de Concessão de Financiamento Compacto, para dar início à operação no país.
O líder da Igreja Católica, Papa Francisco, afirmou, este sábado, aos membros do Pontifício Comité de Ciências Históricas, que perante o "perigoso conflito global" que acontece em vários pontos do mundo, ao qual "não se pode ser indiferente", é necessária "diplomacia de cultura".
A Empresa Pública de Águas (EPAL) doou, sexta-feira, vários bens didáticos à Escola do Primeiro Ciclo N° 6025, localizada na povoação de Bemba no Km 36,no Distrito Urbano da Bela Vista, em Icolo e Bengo.
A província de Cabinda vai passar a receber energia da Rede Nacional, a partir da cidade do Soyo, Zaire, para se descontinuar a utilização das centrais térmicas, por serem grandes consumidoras de combustíveis fósseis inimigas do ambiente.