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Empresários da Bielorrússia estreiam na FILDA 2019

A Bielorrússia marca presença pela primeira vez na 35ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA/2019), com a participação de empresários do ramo do comércio, indústria e agricultura, à procura de oportunidades de negócios em Angola.

02/07/2019  Última atualização 17H57
DR © Fotografia por: Bielorrusia encontra-se entre os estrangeiros na FILDA

A maior bolsa de negócios de Angola vai decorrer de 9 a 13 deste mês, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, com um universo de 21 países já confirmados, mais de 720 expositores, contra 372 expositores da edição anterior.
Além da Buelorrússsia, a bolsa de negócios conta com expositores da Alemanha, que vem com uma delegação governamental e empresarial, e Portugal que será representado pelo ministro da Economia e o secretário de Estado e da Cooperação, além da classe empresarial.
Empresários da Índia e Itália também já confirmaram presença na Feira Internacional de Luanda, que vai decorrer sob o lema “Dinamizar o Sector Privado e Promover o Crescimento Económico”.
Na edição de 2018, Portugal foi o maior expositor estrangeiro com um total de 25 expositores de vários ramos.
Em declarações hoje à imprensa, o director nacional para Economia, Competitividade e Inovação do Ministério da Economia e Planeamento, Marcelino Pinto, afirmou estar já na ordem de 75 por cento o grau de montagem das stands no recinto da ZEE Luanda-Bengo, onde vários jovens acorrem para conseguir um emprego temporário, num total de mil vagas.
“As condições estão a ser criadas e todas dentro do prazo previsto”, referiu o responsável.
Exposições multisectorias com destaque para banca, telecomunicações, petróleos, transportes e logística, indústria e turismo, são entre outras atracções que estarão patentes nesta edição.
Uma das novidades desta edição será a realização da Conferência sobre Financiamento e Desenvolvimento Económico, que além da teoria será associada à pratica, com a realização de negócios. De acordo com Marcelino Pinto, a conferência prevê a partilha dos instrumentos de financiamento internos e externos com os empresários.
“A partir do momento em que os empresários tomaram conhecimento sobre os instrumentos de financiamento poderão, em modelo “Be to Be”, discutir com as instituições financeiras e submeterem os projectos para o financiamento”, avançou.
A nível interno, em termos de financiamento, vai estar disponível o Projecto de Financiamento ao Crédito (PAC), com uma linha de 400 milhões de dólares, outra linha de instituições financeiras sob tutela do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), no valor de um mil milhões de dólares.
Uma outra linha de financiamento para o sector privado decorrente do Aviso nº 04 do Banco Nacional de Angola (BNA) é de 800 milhões de dólares, provenientes dos fundos dos bancos que operam no país.