Economia

Novas leis elevam a competitividade

Vânia Inácio

Jornalista

O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, declarou, ontem, na Feira Internacional de Luanda (Filda), que a revisão da Lei do Conteúdo Local, em curso, permitirá que as empresas nacionais que prestam serviços à indústria petrolífera sejam mais eficientes, com alto nível de produtividade e competitividade.

13/07/2019  Última atualização 16H44
Eduardo Pedro | Edições Novembro © Fotografia por: Diamantino Azevedo (segundo à direita) no Dia dos Petróleos

O governante, que falava no fórum sobre “A contribuição do sector petrolífero para a dinamização da diversificação da economia”, dedicado ao “Dia dos Petróleos”, na Filda, anunciou a entrega de uma lista de 72 empresas da Sonangol ao Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE) para serem privatizadas.
O objectivo em relação à Sonangol, apontou, é transformá-la numa empresa competitiva, que possa desenvolver a sua actividade ao longo de toda a cadeia de valor do sector petrolífero, desfazendo-se de grande parte dos activos não nucleares, para a sua privatização.
O ministro considerou que o sector está a fazer reformas profundas, as quais estão a ser bem recebidas pelos operadores, num processo que, avançou, não representa apenas a questão do petróleo, pois há o consenso de que é necessária a realização de um estudo aturado sobre a exploração dos diamantes, inertes e de outros recursos minerais no país.
Depois da intervenção do ministro, o Jornal de Angola contactou a chefe do stand da Sonangol na Filda, Agnete Carvalho, que disse estar a empresa pública a “trabalhar de acordo com as orientações já dadas, para que seja robusta e competitiva na sua cadeia primária de valor”.
“O ministro pediu o empenho da Sonangol e quer ver mais materialização dos seus projectos, por ser uma empresa que alavanca a economia nacional”, salientou Agnete Carvalho, que disse estar entre os projectos a futura refinaria do Lobito e mais acções que devem ser implementadas o mais rápido possível.
Sobre a Filda, o funcionário da Sonangol disse que sai satisfeito da feira por ter a maior empresa pública feito “contactos aliciantes” com empresários que necessitam urgentemente de produtos da Sonangol.
Agnete Carvalho afirmou que a 35ª edição da Filda “está bem organizada” e deu ênfase ao facto de ter havido “mais interacção” entre os empresários nacionais e estrangeiros, uma prova de que “estamos todos engajados em mudar o quadro da economia nacional”.

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