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Cíntia André

Cíntia Eliane Gonçalves André define-se como um grão de areia no universo. Gosta de escrever poesia e prosa e é autora do poemário “As simetrias de Mulher”. Assina sob o pseudónimo de Marquita 50 e sempre teve amor por palavras “muito mais do que devia”. É membro co-fundadora do Movimento Litteragris e do Círculo Literário e Linguístico Litteragris. Estudante de Comunicação Social do Instituto Superior Técnico de Angola, venceu a primeira edição do concurso FEJETEC nacional, na categoria de Literatura e conquistou o segundo lugar do prémio de poesia no feminino “Um Bouquet de Rosas para Ti”, organizado pelo Memorial Dr. António Agostinho Neto. Tem textos publicados nas revistas Agrís Magazine e Tunda Vala e na antologia Sementes da Língua. Trabalha em assessoria de imprensa e considera a sua vida nada mais do que uma jornada para “se encontrar”.

13/07/2019  Última atualização 13H48
DR

Nome: Não escolhi nenhum, mas estou registada como Cíntia Eliane Gonçalves André.
Signo: Libra.
Idade: Velha, muito velha.
Naturalidade: Não me sinto natural de lugar nenhum.
Filiação: Madalena Domingos Sebastião e Domingos Mateus André.
Calçado: 38/39.
Ocupação: Vivo entre sonhar e caminhar pelo vazio.
Estado civil: Solteira.
Filhos: Nenhum.
Sonhos: O meu maior sonho é alcançar-me.
Sente-se realizada? Essa é uma sensação instantânea para mim. Sou uma pessoa insaciável, estou sempre em busca de alguma coisa.
Tem carro próprio? Não.
E casa? Não.
Como se veste de segunda a sexta-feira? Em conformidade com a rotina do dia.
E aos fins-de-semana? Visto qualquer coisa, saio de casa e depois já nem me lembro do que tenho vestido.
Faz uso de roupa de marca? Faço sim, mas não faço muita questão. Compro o que gosto e o que inspira beleza e conforto, sem dar primazia a marcas.
Cor preferida? Eu gosto mesmo é de cores, acredito que o tempo de Deus se divide entre a escrita e a pintura.
Qual é a marca do perfume que usa? Sou muito de escolher perfumes de acordo ao momento. Há momentos em que prefiro os aromas mais fortes e noutros os mais doces. Por agora estou a usar o Prada Candy.
Acredita em forças ocultas? Sim, os poetas acreditam em tudo o que não podem ver.
Alguma vez foi aliciada? Já sim.
Como reagiu? Sinceramente não sei se poderia dizer que tive alguma reacção. Fingi que não aconteceu e segui o caminho.
Onde passa as férias? Na maior parte das vezes em casa e a trabalhar. Nas férias é quando realmente posso trabalhar.
Cidade preferida? Luanda, meu canto, meu lugar de eterno retorno.
Virtude: Não me limitar a ser humana.
Defeito: O meu maior defeito é a excessiva auto-censura.
Vício: Movimentar-me. Sou viciada no movimento do universo.
Livro: Não tenho um livro. Não conseguiria ter um livro.
Uma boa companhia: O silêncio.

Escritor: Assim como não tenho um livro, seria loucura ter um escritor.
Músico: Não tenho um músico. Acredito que o Universo distribuiu as melodias, mas em todos os cantos do mundo.
Comida: Eu gosto é de comer, mas as carnes têm um lugar especial no meu estômago.
Bebida: Não dispenso um bom Mojito.
Sabe cozinhar? Sim.
O quê, por exemplo? Bifes.
É ciumenta? Somos todos. Uns mais do que os outros, mas somos todos.
Desporto: Basquetebol.
Clube: Sou de quem vence o jogo.
Alguma vez mentiu? Se dissesse que não, estaria a acrescentar mais uma às tantas vezes.
Já foi enganada? Já sim.
Ano que mais a marcou? 2019.
Por quê? O ano em que minha mãe partiu para um outro plano.
Deputada ou ministra, qual dos cargos escolhia? Ministra.
Porquê? Porque trabalham directamente com instituições que podem melhorar o actual estado do país.
O que acha da corrupção? Um cancro que ainda vai enfraquecer o continente africano por muito tempo.
Homossexualidade: O ser humano é um habitat de energias femininas e masculinas. Para mim, é naturalíssimo que alguns corpos queiram dar-se a liberdade de existir como se sentirem mais confortáveis.
Poligamia: Acredito que seja uma forma de vida injusta para as mulheres e para os filhos, na medida em que nesse sistema dificilmente impera o princípio da equidade.

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