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Pequim pede aos EUA para reverem as sanções

A China pediu ontem aos Estados Unidos para corrigirem “imediatamente” as sanções impostas às empresas chinesas acusadas de ajudar o Irão

20/07/2019  Última atualização 08H56
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O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou quinta-feira a imposição de sanções contra o que chamou de “rede de empresas de fachada” com base no Irão, China e Bélgica, cujo objectivo de negócio é permitir a aquisição por parte do Irão de material para ser usado no programa nuclear, violando as restrições impostas pela ONU.
Ontem, o Governo de Pequim denunciou as sanções impostas por Washington a empresas chinesas e pediu a correcção imediata.
“A China tem consistente e resolutamente feito oposição ao facto de os Estados Unidos imporem sanções unilaterais e usado a chamada jurisdição de longo alcance sobre vários países, incluindo a China”, disse o porta-voz do Governo de Pequim, Geng Shuang.
“Pedimos aos Estados Unidos para corrigirem imediatamente esta abordagem errada e respeitarem seriamente os direitos e os interesses legítimos de todas as partes”, afirmou Geng.
O porta-voz do Governo chinês esclareceu que Pequim se opõe à proliferação nuclear, mas que a posição agora expressa é relativamente à abordagem errada através de sanções unilaterais impostas por Washington.
“Opomo-nos resolutamente a qualquer actividade de proliferação (nuclear), sempre implementámos as obrigações internacionais de cooperação e de não proliferação”, disse Geng.

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