O processo de selecção do substituto da directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que renunciou ao cargo para ir dirigir o Banco Central Europeu (BCE), iniciou ontem, devendo estender-se ao longo de toda a semana, até ao dia 6 de Setembro.
“O Conselho Executivo anuncia que adoptou um processo aberto, baseado no mérito, e transparente para a selecção do próximo director-geral, se-melhante ao usado nas selecções recentes”, declara a nota de imprensa em que o FMI dá início ao apuramento do substituto de Christine Lagarde.
A directora-geral afastou-se da liderança do FMI no início do mês com o fim de concorrer à presidência do Banco Central Europeu (BCE) em substituição de Mario Draghi, cujo mandato termina em Outubro.
A renúncia de Christine Lagarde tem efeito a partir de 12 de Setembro deste ano. Até lá, David Lipton (director-geral adjunto do fundo) mantém-se como director-geral interino.
Corrida à liderança
A corrida à liderança do FMI conta com candidatos potenciais oriundos da Europa como o português Mário Centeno, actual presidente do Eurogrupo, de cuja desistência surgem notícias desde sexta-feira última.
Está na corrida Mark Carney, governador do Banco da Inglaterra, Nadia Calvino, ministra da Economia de Espanha, Jeroem Dijsselbloem, o holandês e anterior presidente do Eurogrupo, e Kristialina Georgieva, búlgara que é vice-presidente do Banco Mundial.
Fora da Europa, que tradicionalmente ocupa o posto, aparecem Agustín Carstens, ex-governador do Banco do México, Raghuram Rajan, ex-presidente do banco central da Índia, e Tharman Shanmugratnam, ministro da Singapura. “O Conselho Executivo reúne-se com os candidatos pré-seleccionados (ou todos os candidatos, se houver menos de quatro) em Washington. Depois disso, discutirá os pontos fortes de cada um e faz uma selecção”, diz o FMI.
Para chegar a director-geral, o fundo lançou uma lista de seis requisitos (semelhantes aos de 2011 e 2016) que têm de ser preenchidos pelos candidatos a sucessores de Christine Lagarde.
Entre os requisitos, conta-se ter um histórico de distinção em decisão de política económica a nível sénior e como profissional de excelência, bem como de capacidade de gestão e diplomacia, ser oriundo de um dos países membros do fundo, ter sido endossado por um governador ou director executivo, assim como ter menos de 65 anos.
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