Cultura

Horizonte Njinga Mbande apresenta a peça “O Casal”

André Sibi

Jornalista

A história da relação perturbada de Visconde, um reformado, com a mulher, Melita, num conflito que esconde o maior segredo das vidas de ambos, é o foco do espectáculo de teatro “O Casal”, que a companhia Horizonte Njinga Mbande exibe, amanhã e domingo, em duas sessões, às 19h45 e às 21h30, no auditório da escola homónima, em Luanda.

30/08/2019  Última atualização 16H34
DR © Fotografia por: David Enoque Caracol é dos actores que dá vida ao espectáculo dramático “O Casal”

A peça conta a história de Visconde, um reformado que vive num mar de problemas ao lado da mulher Melita, que deixa de respeitá-lo por ele já não trabalhar. E, como se tudo não pudesse ficar pior, as coisas complicam-se, ainda mais, entre o casal quando o filho deles tem um sonho e conta aos pais. O drama “O Casal”, estreado em 2008, com direcção de Hamilton Ernesto, que é também autor do texto, tem encenação de Adelino Caracol e a participação dos actores David Enoque, Galiano da Rocha, Jeremias Caracol, Catarina André, Rafaela Geoveth e Joana Virgínia.
A Companhia Horizonte Njinga Mbande tem usado o teatro para trabalhar activamente na chamada de atenção de hábitos e atitudes que em nada dignificam a sociedade.
O Horizonte Njinga Mbande foi fundado, a 8 de Outubro de 1986, por Adelino dos Santos Caracol e Izequiel Issequiel, em Luanda. É o mais popular em Angola, e as suas peças estão entre as frequentemente procuradas em Luanda.
O repertório da companhia é constituído por várias peças, com destaque para “Filho Sem Pai”, “O Namoro”, “A Injustiça da Justiça”, “Ser Taxista”, “Nzoji: O Sonho”, “Casado Sem Casa”, “A Sogra”, “Quanto Mais Bandido Melhor”, “O Amante”, e “A Praga”.
O Horizonte Njinga Mbande já recebeu vários prémios em Angola, entre os quais se destacam o Nacional de Cultura e Artes , 2007, na modalidade de Teatro, o terceiro lugar no primeiro Festival Nacional da Cultura “Fenacult 89”, organizado pelo Ministério da Cultura, com a peça “Jinga a Rainha da União”, e “Angola 30 anos”, na categoria de Teatro, edição única, em 2006.
Em 2012, a companhia venceu o prémio Angola 35 Graus, na categoria de Cultura e Arte e duas edições do prémio de teatro DSTv Angola, na categoria de Grupo Mais Popular.

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