Manuel Quilende disse ao Jornal de Angola que as nove novas minas geram 993 postos de trabalho, que se juntam aos 982 que o sector das rochas ornamentais emprega em 28 empresas registadas na província.
O responsável apontou os municípios dos Gambos, Chibia e Quipungo como os de maior potencial em rochas ornamentais e os do Chipindo, Jamba e Quilengues como os de maior potencial em minérios estratégicos, como ouro e nióbio, para cuja exploração existem propostas empresariais firmes.
Salientou que a província apresenta um grande potencial em termos minerais, mas tem necessidade de criar uma reserva fundiária para potenciais investidores nacionais e estrangeiros.
Só em 2018, avançou o gestor, foram registadas cinco intenções de investimento no sector, ao passo que, no ano em curso, foram recebidas quatro propostas no subsector das rochas ornamentais, algumas já em fase de prospecção e outras à espera de financiamento para a implantação.
Os empresários enfrentam dificuldades na aquisição de recursos cambiais para a compra de peças de reposição no mercado externo, importação de matérias-primas e equipamentos.
“Os operadores de rochas ornamentais consomem, em média, 200 litros de gasóleo por dia em geradores para colocar as empresas em operação com custos avultados, porque as áreas em que estão implantados não possuem água e electricidade da rede pública. A maioria recorre à abertura de furos artesianos e geradores”, afirmou.
Actualmente, operam na Huíla 16 empresas de rochas ornamentais, cinco de produção de água mineral, duas britadeiras, assim como outras, vocacionadas para a produção de material de cerâmica, nióbio e ouro, localizadas nos Gambos, Chibia, Quipungo, Lubango, Humpata, Quilengues e Chipindo.