“Maria Joana da Piedade é uma mulher que não olha para trás quando o problema é prestar serviço de enfermagem aos moradores da Cabala, uma comuna do distrito urbano de Catete, município de Icolo e Bengo, muito distante da sua área de residência.
A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu hoje em baixa as estimativas de consumo de petróleo para 2019 e 2020 devido à generalizada, ainda que ligeira, desaceleração do crescimento económico resultante da guerra comercial, as incertezas do 'Brexit' e os problemas da Alemanha.
Segundo a Lusa, no relatório mensal do mercado do petróleo, hoje divulgado, a OPEP prevê que o consumo de petróleo seja em média de 99,84 milhões de barris por dia, mais 1por cento que em 2018, mas abaixo do calculado no mês passado. A OPEP justifica esta revisão em baixa, de 80.000 barris por dia ou 0,08 por cento, com base nos dados do consumo da primeira metade do ano que foram "mais fracos do que o esperado" e nas "projecções de crescimento económico mais lento no que resta deste ano".
A OPEP também reviu em baixa a estimativa da procura para o próximo ano, menos 100,92 milhões de barris por dia ou 0,06 por cento do que o valor antecipado no mês passado, devido à necessidade de ter em conta as alterações das perspectivas económicas para 2020. Neste sentido, a OPEP estima que a economia mundial crescerá 3 por cento em 2019 e 3,1 por cento em 2020, menos uma décima em ambos os casos. Para explicar esta desaceleração em 2019, a OPEP refere uma "combinação de numerosas tendências", citando uma desaceleração nos Estados Unidos, especialmente no sector industrial, as incertezas associadas ao 'Brexit' e as consequências para a zona euro, o crescimento menor que o esperado na Índia, os problemas na Argentina e a "continuação da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China.
A análise mensal da OPEP sublinha que "como se espera que algumas tendências continuem em 2020", o crescimento económico dos Estados Unidos para 2020 é revisto em baixa, de 2 por cento para 1,9 por cento, e o da zona euro, de 1,2 por cento para 1,1 por cento "dadas as crescentes incertezas em economias chave" como a da Alemanha e a de Itália. Mas, além das economias mais industrializadas, a OPEP espera crescimentos económicos mais baixos do que o previsto também na China, Índia, Brasil ou Rússia em 2020. Contudo, a OPEP insiste que o crescimento económico pode ser superior, se, por exemplo, finalmente se alcançar um acordo para o 'Brexit' ou se suavizarem as tensões geopolíticas.
Apesar da revisão em baixa do crescimento do consumo de petróleo, a OPEP continua a esperar em 2020 se supere pela primeira vez a barreira dos 100 milhões de barris por dia, sustentado sobretudo pelo aumento da procura na China e na Índia. Em contrapartida, os países mais industrializados da Europa consumirão menos 0,21 por cento que neste ano, enquanto nos Estados Unidos e na América Latina se prevêem aumentos do consumo de 0,69 por cento e de 1,14 por cento, respectivamente.
Em relação à oferta, a OPEP indica que a sua produção subiu em Agosto, segundo fontes secundárias, para 29,7 milhões de barris por dia, apesar da forte queda da produção da Venezuela, que desceu 5,7 por cento, e do Irão, que recuou 1 por cento. No que respeita à oferta para o próximo ano, a OPEP espera que os concorrentes ponham em circulação 66,65 milhões de barris por dia, menos 3 por cento menos do que o esperado até agora, devido a um menor aumento da produção nos Estados Unidos, o maior extractor do mundo.
Em relação ao petróleo da OPEP, a organização espera colocar em 2020 no mercado 29,4 milhões de barris por dia, menos 1 por cento do que o nível actual. A OPEP assegura também que a estratégia de reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia até Março de 2020, patada entre os 14 sócios e vários outros produtores, como a Rússia, contribuiu para estabilizar o mercado do petróleo.
Em entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
O representante especial para os Assuntos dos Direitos Humanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Yang Xiaokun, disse, quinta-feira, no Parlamento, que o seu país deseja uma maior cooperação com Angola no domínio dos Direitos Humanos e noutros, em prol do bem-estar dos povos dos dois países.
A República de Angola considera que a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) oferece uma oportunidade única para melhorar o papel do Turismo na integração continental, na criação de emprego e no desenvolvimento económico e social, foi anunciado pela Missão Diplomática do país em comunicado, na última quarta-feira.
O secretário-geral do Conselho das Igrejas Cristãs de Angola (CICA) eleito na 23.ª Assembleia Geral , que aconteceu de 20 a 22 de Fevereiro, Vladimir Agostinho, tomará posse, amanhã, no templo da igreja Kimbanguista.
O presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, anunciou, quinta-feira, em Luanda, que vai dar entrada, segunda-feira, na Assembleia Nacional (AN), das contribuições dos cidadãos para o enriquecimento do projecto de Lei Orgânica das Autarquias Locais.