Os níveis de mortalidade materna na África Subsaariana são quase 50 vezes superiores e dos recém-nascidos dez vezes maior do que nos países desenvolvidos, revela hoje um estudo de instituições da ONU.
O estudo, liderado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), aponta que em 2018, uma em cada 13 crianças na África Subsaariana morreu antes de atingir os cinco anos, o que é 15 vezes superior ao risco existente na Europa, onde as estatísticas referem a morte de uma em cada 196.
De acordo com a pesquisa, uma em cada 137 mulheres na África Subsaariana corre o risco de morrer, enquanto na Europa, a estatística indica uma em cada 6.500.
A África Subsaariana e o Sudeste Asiático representam cerca de 80 por cento das mortes de grávidas e de crianças. Apesar de tudo, lê-se no documento, registaram-se “progressos substanciais” na redução da morte de mulheres grávidas, de recém-nascidos e de crianças até aos cinco anos.
Desde 1990, houve uma redução de 56 por cento nas mortes de crianças menores de 15 anos, passando de 14,2 milhões para 6,2 milhões em 2018.
Os países do leste e sul da Ásia registaram os maiores avanços na questão, tendo reduzido quase 80 por cento das mortes de crianças com menos de cinco anos. De 2000 a 2017, realça o estudo, o rácio da mortalidade materna no mundo diminuiu 38 por cento, contando com o sul asiático, onde a redução atingiu os 60 por cento.
Timor-Leste, Bangladesh, Bielorrússia, Camboja, Cazaquistão, Malaui, Marrocos, Mongólia, Ruanda e Zâmbia são alguns dos países que mostraram “progressos substanciais” na redução da taxa de mortalidade materno-infantil.
Este sucesso, lê-se no estudo, deveu-se sobretudo a uma “vontade política” para melhorar o acesso aos serviços de saúde, com o investimento na área sanitária, introduzindo, entre outras, apoios gratuitos a grávidas e crianças com menos de cinco anos, bem como o desenvolvimento do planeamento familiar.
Mais de 900 famílias no bairro Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda, estão privadas do normal fornecimento de energia eléctrica, desde terça-feira, devido ao derrube de um poste de média tensão, provocado por um camião desgovernado.
Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30, em Ottawa, Canadá.
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A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, considerou positivos os resultados da prestação de Angola durante as Reuniões de Primavera, que tiveram lugar de 15 a 21 de Abril, em Washington D.C, nos Estados Unidos da América (EUA).
Um Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola será lançado, esta terça-feira, no Instituto Rio Branco, na cidade de Brasília, Brasil, pela ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, e a sua homóloga brasileira, Nísia Trindade.