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Kristalina Georgieva assume direcção do Fundo Monetário

A búlgara Kristalina Georgieva assumiu ontem o cargo de directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), sucedendo à francesa Christine Lagarde. Georgieva era a única candidata ao cargo e beneficiou de uma mudança nos estatutos do FMI relativa ao limite de idade, permitindo que a sua candidatura fosse válida.

02/10/2019  Última atualização 09H13
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A búlgara Kristalina Georgieva assumiu ontem o cargo de directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), sucedendo à francesa Christine Lagarde.
Georgieva era a única candidata ao cargo e beneficiou de uma mudança nos estatutos do FMI relativa ao limite de idade, permitindo que a sua candidatura fosse válida.
Kristalina Georgieva completou 66 anos no dia 13 de Agosto, ultrapassando o limite de 65 anos que era imposto pelos estatutos do FMI desde 1951. O seu mandato tem uma duração de cinco anos.
“Assumo as minhas no-vas funções consciente dos grandes desafios que tenho. O crescimento económico mundial continua a de-cepcionar, as tensões co-merciais persistem e o peso da dívida é maior em muitos países”, declarou Kristalina Georgieva.
“Neste contexto, a minha prioridade imediata na liderança do FMI será ajudar os países-membros a minimizarem o risco de crise e a prepararem-se para en-frentar a desaceleração económica”, acrescentou a economista.
A nova directora-geral do FMI assume funções numa altura em que a economia mundial dá sinais de um enfraquecimento, em particular na Europa, e num contexto de guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.
A crise económica na Argentina será outro dos assuntos que vai enfrentar no curto prazo, numa altura em que as críticas ao FMI se multiplicam depois de ter concedido ao país no ano passado um empréstimo de 57 mil milhões de dólares e já ter desembolsado 44 mil milhões.
Georgieva era desde 2017 directora executiva do Banco Mundial, instituição onde fez grande parte da sua carreira.
Christine Lagarde deixou a liderança do FMI para ser presidente do Banco Central Europeu (BCE), funções que vai exercer a partir de 1 de Novembro.

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