Economia

Expo-Indústria arranca amanhã com 300 expositores

A quarta edição da Expo-Indústria é aberta às 10h00 de hoje, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, em Viana, com a presença de cerca de 300 expositores, entre nacionais e estrangeiros, que, até sábado, vão mostrar o potencial do sector da Indústria em Angola.

09/10/2019  Última atualização 09H34
DR © Fotografia por: Organização espera que o número de visitantes ultrapasse os 15 mil registados na edição passada

O número de expositores foi avançado ontem ao Jornal de Angola pelo coordenador de feiras do Grupo Eventos Arena, Francisco Sousa, que disse que mais de 60 por cento dos expositores presentes na feira, realizada sob o lema “Mais Indústria, Mais Em-prego, Mais Angola”, são empresas nacionais.

O funcionário do Grupo Eventos Arena, que participa na organização da feira em parceria com o Ministério da Indústria, adiantou que o número de expositores ultrapassou as expectativas criadas pela organização, porque a ideia inicial era a inscrição de apenas 250 expositores.
A China é o país com o maior número de empresas estrangeiras na Expo-Indústria, confirmou Francisco Sousa, que disse, por outro lado, estarem as empresas nacionais melhor representadas nas áreas da construção civil, alimentação, banca e serviços financeiros, siderurgia e mineira.

Presença satisfatória

As empresas nacionais estão em representação das províncias de Luanda, Malanje, Huíla, Bengo, Benguela e Huambo. Embora sejam seis províncias a colocar expositores na Expo-Indústria, Francisco Sousa acentuou que é satisfatória a presença de empresas nacionais, porque o número registado é superior ao da edição do ano passado.
A província de Luanda tem maior representatividade na Expo-Indústria, por ter o maior parque industrial do país, liderado pela Zona Económica Especial Luanda-Bengo, um espaço onde estão instaladas mais de 100 empresas, entre nacionais e estrangeiras.
“A Zona Económica Especial reflecte a capacidade de Luanda colocar o maior número de empresas na Expo-Indústria”, acentuou Francisco Sousa, que disse haver sempre evolução em cada edição do evento.
O coordenador de feiras do Grupo Eventos Arena assegurou que esforços estão a ser feitos para que todas as províncias estejam representadas nas próximas edições da Expo-Indústria.
O responsável não precisou o número de empresas estrangeiras presentes na Expo-Indústria, mas acentuou que a maioria dos expositores chineses pertence à indústria imobiliária e transformadora.
A presença de empresas, nacionais e estrangeiras, em funcionamento fora da província de Luanda foi estimulada por via da redução, em 20 por cento, do aluguer do espaço, cujo valor é cobrado por metro quadrado e destinado ao pagamento de serviços disponíveis na Expo-Indústria.
“Sentimos que a nossa intenção surtiu efeito porque muitas empresas das províncias mostraram interesse em participar na Expo-Indústria”, afirmou Francisco Sousa, para quem “o número de inscrições demonstra a vontade de muitas marcas em mostrar a sua força e o quanto podem contribuir para o desenvolvimento do país”.

Número de visitantes

Francisco Sousa disse que a organização espera que o número de visitantes seja maior ao contabilizado na edição passada, que foi de 15 mil pessoas. A feira, adiantou, espera receber este ano 20 mil visitantes.
O evento vai decorrer num espaço de 28 mil metros quadrados, onde estarão expostos produtos dos sectores de oleaginosas, cereais, carnes, algodão, tabaco, açúcar, cerveja, cimento, madeira e mobiliário, refinação de petróleo, pneus, fertilizantes, celulose, vidro, aço, sabão, sal, enchidos, lacticínios, sumos e refrigerantes, água mineral, tintas e vernizes, papel e cartão de plástico e varões de aço.
Quem quiser visitar a Expo-Indústria tem de comprar bilhete, à venda, no local, ao preço de mil kwanzas. Estão isentos do pagamento estudantes universitários, desde que apresentem o cartão de estudante, e crianças de até 14 anos, acompanhadas por adultos.
A Expo-Indústria é considerada a maior montra da indústria em Angola e visa estimular um maior investimento na indústria nacional, no âmbito da estratégia de diversificação da economia nacional, da substituição das importações, do aumento das exportações e da redução do desemprego e da pobreza.