Maiores forças do desporto em Angola, 1º de Agosto e Petro de Luanda chegam ao clássico 79 do futebol nacional com registo goleador, depois de cumpridas as dez jornadas iniciais das 30 previstas para o Girabola, prova que pode inscrever um novo penta-campeão, em caso de conquista dos militares, ou a interrupção do jejum de uma década dos petrolíferos.
Separados por quatro pontos, rubro e negros, líderes com 27, e tricolores, segundo classificados, 23, chamam os seus fervorosos adeptos ao Estádio 11 de Novembro, para uma disputa repleta de interesse, apesar de estar longe de decidir o destino dos arqui-rivais na competição.
O reencontro das duas potências desportivas acontece num momento especial. Pela primeira vez, os gigantes do Rio Seco e Eixo Viário coincidem na fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões Africanos, registo que faz crescer as expectativas quanto ao desfecho do desafio.
A prestação dos detentores do título, no final do primeiro terço, está cifrada nos 90 por cento de aproveitamento, enquanto o adversário atingiu os 76 por cento, à semelhança da Académica do Lobito, um intruso no topo da tabela classificativa, muito próximo de garantir a permanência. Com 21 pontos somados, 70 por cento dos 30 pontos possíveis, surge o Recreativo do Libolo orientado por André Macanga, antigo “capitão” dos Palancas Negras.
Depois da derrota (0-1) frente ao Progresso Sambizanga, no jogo referente à ronda inaugural, disputado a seguir ao triunfo (2-0) sobre o Desportivo da Huíla, na segunda jornada, o 1º de Agosto às ordens do bósnio Dragan Jovic encarreirou nove vitórias consecutivas, contrariamente ao Petro de Luanda treinado pelo espanhol Antonio Cosano, que em igual período perdeu uma vez, empatou outra e venceu sete.
Adeptos recorrem às memórias da Cidadela e 11 de Novembro
Os últimos jogos entre rubro e negros e tricolores têm sido verdadeiras manifestações de cidadania, com sócios e adeptos de ambos os clubes a conviverem de forma urbana, antes, durante e depois dos desafios. São avistados vários grupos formados por jovens a puxar pelos arqui-rivais, num ambiente de perfeita harmonia.
Nas discussões que antecedem ao grande clássico, os petrolíferos vão aos arquivos e exibem as duas goleadas por 6-2 e 6-0, na velha catedral da Cidadela, argumento reforçado pelo facto de o clube ser o detentor do maior número de títulos conquistados, 15, no Girabola, domínio estendido à Taça de Angola.
Os militares respondem com o recurso à hegemonia estabelecida nos últimos anos, sobretudo desde a passagem para o 11 de Novembro. Mário Lemos, integrante dos Gloriosos VIPs do Pri, apresenta na rede social Facebook um historial dos desfechos dos jogos da primeira volta, na última década: “oito vitórias, dois empates, 13 golos marcados e três sofridos, sem consentir qualquer tento nos quatro desafios mais recentes, em todas as competições”.
Na ausência de Zito Luvumbo, a nova estrela dos tetra-campeões, de momento a representar a Selecção Nacional no Mundial de Sub-17, no Brasil, o 1º de Agosto conta com a segurança de Tony Cabaça, a boa coordenação entre Dani Massunguna e Bobó, o espírito combativo de Paizo, a capacidade de aceleração de Ary Papel e Nelson da Luz, a criatividade de Ibukun, a fantasia de Buá e o faro de golo de Mabululu.
Apoiado numa estrutura mais colectiva, o Petro de Luanda responde com um seguro Élber entre os postes, os combativos Wilson e Musah, o discernimento de Além, que pode ter a companhia de Herenilson no meio-campo, a habilidade de Picas, talento revelado na Escola do Zango, do formador Ti Nandinho, e o faro de golo de Tony e Yano, goleadores da prova, com seis golos.
Os bilhetes estão a ser vendidos na sede do clube, na Maianga, a 200 kwanzas bancada geral, mil a central e 3 mil o camarote. Os sócios com as quotas pagas apresentam o cartão para a entrada no estádio, cujos portões estarão abertos a partir das 12h00, segundo o programa divulgado pela organização.
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