Economia

Empreendedorismo feminino é decisivo

O empreendedorismo feminino fomenta o turismo e gera receitas para o país por via do investimento privado, além de viabilizar o ambiente de negócios, afirmou, ontem, o director nacional de Requalificação de Infra-estruturas e Produtos Turísticos, Afonso Vita.

17/11/2019  Última atualização 08H50
Angop © Fotografia por: Director nacional de Requalificação de Infra-estruturas e Produtos Turísticos, Afonso Vita


Em declaração à Angop, por ocasião da abertura de uma Cooperativa das Mulheres de Negócios e Turismo, Afonso Vita referiu que, à medida em que as mulheres empresárias investem no sector do Turismo, estimulam o ambiente de negócios, dinamizam a cultura e economia do país.
O responsável defende que actuação das mulheres é um importante mecanismo para melhorar o ambiente de negócios, garantir condições favoráveis ao empreendedorismo e elevar os indicadores de qualidade de vida. Neste sentido, realçou que o turismo pode fomentar diferentes iniciativas de desenvolvimento económico local, além de aprimorar a gestão dos pequenos negócios, aproveitando melhor os recursos naturais, humanos, físicos e financeiros disponíveis.
“É fundamental que as mulheres empresárias e não só, não trabalhem isoladas, pois a parceria é uma boa estratégia para que o trabalho desenvolvido possa ser efectivado e apresente resultados concretos”,referiu.
Na ocasião, a presidente da Cooperativa das Mulheres em Negócios e Turismo, Ângela Diamantino, salientou que parte do desenvolvimento local de um município depende de acções empreendedoras ligadas ao sector de Turismo.
“Para que iniciativas empreendedoras ocorram, é necessário que o ambiente onde estão inseridas seja propício a empreender”, frisou Ãngela Diamantino.
A promotora de destinos turísticos entende ser necessário trabalhar na expansão das informações inerentes ao turismo, para que o sector seja uma área estratégica para acrescentar valor à economia angolana.
Apesar das dificuldades, o turismo desempenhará um papel fundamental no desenvolvimento da economia angolana, por haver potencial suficiente para alavancar a indústria e arrecadar receitas, uma meta a ser atingida com a participação do empresariado nacional e estrangeiro. A cooperativa fundada ontem, em Luanda, tem 25 membros, estabelecendo, entre outros objectivos, o fomento do turismo por via do agronégocio, erradicação da pobreza em todo o país, bem como a capacitação das filiadas.