Desporto

Petro de Luanda conquista primeira etapa no Lubango

A etapa inaugural da 2ª edição do Grande Prémio BAI em ciclismo, disputada ontem na cidade do Lubango, foi dominada pelo Petro de Luanda, que venceu o contra-relógio por equipas, ao percorrer a distância de 50 quilómetros em uma hora, 11 minutos e 26 segundos.

22/11/2019  Última atualização 11H49
Arão Martins | Edições Novembro © Fotografia por: Ciclistas petrolíferos dominaram o contra-relógio por equipas na cidade do Lubango

Os tricolores, patrocinados pelo BAI e pela Sicasal, impuseram-se na tirada, cuja partida foi dada na localidade do Km 40 da comuna do Hoque, com chegada à cidade do Lubango, defronte à Sé Catedral. A equipa às ordens de Carlos Araújo, vencedora do “Tour do Burkina Faso”, fez jus à condição de principal candidata à vitória.

Liderada por Dário António, camisola amarela da prova burquinabe, uma das mais prestigiadas do continente, a “armada petrolífera”, integrada, ainda, por Mário de Carvalho “Moreno”, Gabriel Cole, Hélder Silva e Cruz Tutu, foi afirmativa no início da defesa do título do Grande Prémio, marcado pela ausência de Bruno Araújo (Petro de Luanda), por razões pessoais, e da Jair Transportes de Benguela.
A segunda posição foi ocupada pelos Kambas da Bicicleta de Luanda, que registaram o tempo de 1 hora, 13 minutos e 12 segundos, à frente dos benguelenses do Hotel Luso de Benguela, que completaram a etapa em 1 hora, 13 minutos e 40 segundos.
Um pouco aquém das expectativas da equipa, que ambicionava ocupar o pódio na primeira tirada, os Amadores Cicloturistas de Angola (ACT), liderados por Zeferino Epalanga “Reny”, terminaram no quarto lugar, com o tempo de 1 hora 21 minutos e 15 segundos. Os Elites do grupo considerado a “maior família” do ciclismo angolano, pela capacidade de mobilização de praticantes, com vista a fuga do sedentarismo, prometem redobrar a entrega nas próximas etapas.
Estreante na competição, a União Ciclistas do Lubango – B, que vem reforçar a presença da Huíla entre as grandes forças da modalidade em Angola, Luanda e Benguela, ocupou o quinto lugar, ao totalizar 1 hora, 28 minutos e 36 segundos.

Teste de fundo
A segunda etapa, prova em linha de 120 quilómetros, parte hoje, às 9h00, da cidade do Lubango, com passagem pelo município da Chibia e meta no centro da capital huilana. A julgar pelo potencial das equipas, o Petro de Luanda, rodado em competições internacionais de referência, casos da “Volta a Portugal”, “Jogos Africanos”, no Marrocos, e “Tour” do Congo Democrático, é o principal candidato ao triunfo.
Amanhã, na terceira etapa, os ciclistas voltam a ser testados na especialidade de fundo, na distância de 140 quilómetros. A prova em linha, exercício de maior exigência do Grande Prémio BAI, tem o início previsto para as 9h00, na cidade do Lubango, local do corte de meta, em direcção ao município da Humpata, Serra da Leba e Mangueiras.
Participam na prova, que termina no domingo, 45 ciclistas, em representação das províncias de Luanda, Benguela e Huíla. A segunda edição do Grande Prémio decorre sob o espírito da promoção da saúde e bem-estar, enquadrada na política de responsabilidade social do BAI, que pretende contribuir para o estímulo do turismo no país.
Há duas semanas as equipas falharam, por razões administrativas, a disputa, em Benguela, da prova em homenagem a Alberto da Silva “Pepino”, a maior referência do ciclismo angolano, cujo aniversário foi assinalado recentemente. Os ciclistas lamentaram o facto de ter sido cancelada a jornada projectada para a enaltecer os feitos do maior motivador das várias gerações de praticantes da modalidade e impulsionador de campeões e “gladiadores do asfalto”.

 

 

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