Economia

BMA reafirma fundos para conceder crédito

A recente abertura de uma linha de crédito no valor de 30 milhões de euros, financiada pelo Commerzbank, da Alemanha, e outra de 50 milhões de dólares, pela Corporação Financeira Internacional (IFC, uma filiada do Banco Mundial), insuflaram maior liquidez ao Banco Millennium Atlântico (BMA) para financiar investimentos que contribuem para impulsionar o sector produtivo nacional.

23/11/2019  Última atualização 06H49
DR © Fotografia por: Além das duas linhas de financiamentos, o BMA poderá, contar com novas fontes , cujas negociações decorrem a bom ritmo junto dos financiadores.

O presidente da Comissão Executiva do BMA, Daniel Santos, reiterou o compromisso de o banco auxiliar os clientes a enfrentarem o actual contexto económico, uma vez ser “fundamental que estejamos mais próximos, não apenas ao nível dos gestores, com quem lidam diariamente, mas também com a administração do Atlântico”, pois o objectivo é manter um relacionamento activo e de proximidade com os seus clientes e com todo o ecossistema de parceiros locais.

Daniel Santos falava ontem em Luanda, num encontro com clientes e empresários, onde apresentou o plano estratégico do banco, durante o qual foram anunciados aspectos ligados ao acesso aos créditos, assim como dados do investimento que o banco tem estado a fazer a nível das novas tecnologias para dotar os processos de maior celeridade.

O bancário garantiu que, além das duas linhas de financiamentos, o BMA poderá, em breve, contar com novas fontes, com as negociações a decorrerem a bom ritmo junto dos potenciais financiadores, pelo que a administração projecta realizar encontros com a classe empresarial numa periodicidade de três meses.

De acordo com o responsável, o banco considera esses encontros como uma plataforma em que os responsáveis possam relembrar às empresas sobre as linhas de crédito em funcionamento e que visam apoiar directamente a produção nacional, assim como dar a conhecer os procedimentos que possam parecer complexos.

Nos últimos anos, referiu, o mercado angolano tem sido acompanhado com muita atenção por parte das instituições financeiras internacionais, de forma que a abertura destas linhas de financiamento significa que existe um crescimento dos níveis de confiança na breve recuperação e crescimento da economia nacional, numa altura em que a escassez de divisas representa o grande obstáculo para o investimento no sector primário, ainda muito dependente das importações.

Com mais de uma década de experiência no mercado angolano, o Banco Millennium Atlântico tem-se afirmado cada vez mais como líder na transformação digital, sendo o único banco nacional que disponibiliza a abertura de contas sem necessidade de deslocação ao balcão, assim como mais de 30 máquinas de depósito automáticas em todo o território nacional. Terminou o ano 2018 com resultados líquidos de 27 mil milhões de kwanzas, o que constitui o activo de 130 pontos de atendimento e 1800 colaboradores. A instituição conta com um milhão 750 mil clientes.

 

 

Especial