Sociedade

Proibido consumo de carne de caça

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) alertou a população a evitar o consumo de carne de caça comercializada no mercado informal ou restaurantes, uma vez apresentar sinais de más condições de conservação para o consumo humano.

26/11/2019  Última atualização 08H23
DR © Fotografia por: Consumo de carne de caça constitui um risco

Segundo uma nota de imprensa do Inadec, citado ontem pela Angop. o alerta serve de prevenção para evitar eventuais consequências à saúde humana, uma vez que a carne em causa não possui condições necessárias de quem a comercializa.
O documento refere que os animais comercializados poderão estar infectados, no momento da captura, por alguma doença infecto-contagiosa para o ser humano.
Outra questão, segundo o Inadec, prende-se com a forma de acondicionamento, que na maior parte das vezes é de carácter duvidoso para o consumo e podem tornar o bem alimentar apto ou não apto para o consumo.
Neste contexto, recomenda a população a denunciar aos órgãos competentes (Inadec, Serviço de Investigação Criminal (SIC) e a Inspecção do Ministério da Agricultura e Florestas) para que os prevaricadores sejam devidamente responsabilizados.
O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, por força do Decreto-Presidencial n.º 94/16 de 16 de Maio combinado com a Lei n.º 15/03 de 22 de Julho, tem como escopo social o bem-estar, a saúde e a protecção dos interesses económicos dos consumidores

Carapau estragado
O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) apreendeu, em Luanda, mais de duzentos quilos de peixe carapau que se encontravam em mau estado de conservação nas instalações da empresa Rajad Comércio e Indústria.
A informação foi avançada, ontem, pela porta-voz do Inadec, Antónia Afonso, depois do acto de fiscalização sobre os procedimentos de conservação e comercialização dos produtos, utilizados pelos operadores económicos.
Antónia Afonso disse que foram também encontrados, em posse da empresa Fertiles, diversos nutrientes microbiológicos destinados ao tratamento de água de mesa fora do prazo de validade.
Para reforçar as medidas de fiscalização, 46 técnicos do Inadec vão beneficiar, durante quinze dias, de mais uma formação, a ser ministrada por profissionais da ASAE, congénere portuguesa nas áreas de higiene, segurança alimentar, fiscalização e colheita de amostras para análises laboratoriais.
A formação resulta da assinatura de um acordo a ser rubricado pelo inspector-geral da ASAE, Pedro Portugal, que chega a Angola no dia 1 de Dezembro, e pelo director-geral do Inadec, Diógenes de Oliveira.

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