Cultura

Os Jovens do Hungo levam folclore a Macau

Angola, através do grupo tradicional Os Jovens do Hungo, vai marcar presença entre 80 agremiações artísticas que participam no Desfile Internacional de Macau, em Dezembro, confirmou ontem, ao Jornal de Angola, o responsável do conjunto.

03/12/2019  Última atualização 10H34
DR © Fotografia por: Ritmos tradicionais angolanos são apresentados aos inúmeros turistas que visitarem a actividade nos próximos dias

Manuel Tavares “Nelo” disse que o grupo, radicado em Lisboa há mais de 20 anos, segue viagem a Macau hoje, onde tem agendado três actuações, sendo a primeira na quinta-feira, no final da tarde, no Largo do Semedo (centro de Macau).
O segundo espectáculo realiza-se nesta sexta-feira, no Jardim do Mercado Municipal de Iao Hon, a partir das 20h00, com duas horas de duração, e o último no dia 8, entre às 15 e às 19h00, durante um desfile com a participação de vários grupos, num percurso de 2,5 quilómetros pelas ruas de Macau.
Considerado “embaixador” da música folclórica angolana, o grupo foi criado em Luanda com o intuito de explorar os ritmos tradicionais. Em 1994, radicou-se em Portugal, onde passou a ser o suporte em espectáculos do músico Raul Indipwo. Na época, o grupo ganhou protagonismo em vários palcos de Portugal. Um dos momentos altos da carreira foi a actuação com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. O grupo tem no mercado os discos “Sembele”, “Nós as crianças”, “Uenji Kitade” e “Kixikila”.
Esta edição do Desfile Internacional de Macau assinala o 20º aniversário da região administrativa especial chinesa, na qual, para além de Angola ,vão participar, também, Portugal, Quénia, Rússia, Itália, Ucrânia, Polónia, Bielorrússia, Hungria, Chile, Chipre, Nova Zelândia, Myanmar, Tailândia e Hong Kong.
Organizado pelo Instituto Camões e co-organizado pelos Serviços de Turismo, Instituto do Desporto e Instituto para os Assuntos Municipais, o desfile deste ano apresenta 80 grupos artísticos internacionais, incluindo 1.800 artistas de 61 grupos provenientes de Macau e 19 de outros países. Desde 2015, esta é a primeira edição com o maior número de grupos performativos a actuarem.

Especial