Economia

Empresas pagam cerca de sete milhões em indemnizações

Empresas e organizações privadas, com realce para bombas de combustível da Sonangol e Pumangol, na Huíla, gastaram, de Janeiro a Novembro deste ano, cerca de 6,9 milhões de kwanzas em indemnizações.

27/12/2019  Última atualização 08H35
DR © Fotografia por: Responsável do Inadec na Huíla, Bárbara Coutinho

Os pagamentos resultaram da má prestação de serviços e do fornecimento de produtos inadequados a clientes, segundo a responsável do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) na Huíla, Bárbara Coutinho, citada pela Angop.
No período em análise, foram registadas 274 reclamações, 194 das quais mediadas com sucesso, disse a responsável, afirmando terem sido recebidas 32 denúncias e destruídos 22 produtos diversos impróprios para o consumo humano.
Bárbara Coutinho acrescentou que foram registadas 105 infracções que culminaram com multas estimadas em mais de três milhões de kwanzas e a suspensão da actividade de duas empresas por falta de higiene e má arrumação dos estabelecimentos comerciais.
Para 2020, prometeu apostar no reforço do método de informação ao consumidor, através de palestras de sensibilização em vários locais, onde houver maior concentração populacional.
De acordo com a responsável, foram já constituídas três brigadas multissectoriais que integram técnicos do Gabinete para o Desenvolvimento Económico Integrado, Hotelaria e Turismo, Inadec, Serviço de Investigação Criminal, Saúde, Veterinária e Administração Geral Tributária, com o objectivo de exercer vigilância sobre os preços e a qualidade dos produtos.
Bárbara Coutinho defendeu a oferta de preços justos, que não iludam os clientes, e alertou os comerciantes a não especularem, sob pena de serem sancionados conforme a Lei da Defesa do Consumidor, com o que podem ver a suspensão das empresas, assim como serem sujeitos a julgamento sumário que definirá a reabertura ou não da organização.

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