Promovida pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), a campanha juntou especialmente vendedoras de produtos perecíveis, com vista a transmitir a importância das boas práticas de vendas para a Saúde Pública.
Em declaração ao Jornal de Angola, a directora-adjunta do INADEC, Anta Weba, esclareceu que a campanha faz parte de um programa concebido para todas as províncias de forma contínua.
A responsável disse que, com a campanha, o INADEC pretende transmitir às vendedoras de produtos perecíveis uma nova forma de tratamento, armazenamento e de acomodação dos produtos nas bancadas
No entender de Anta Weba, a falta de higiene alimentar nos mercados informais tem constituído um perigo para a saúde pública. Por isso, o INADEC, enquanto instituição que vela pela salvaguarda dos direitos das pessoas, não pode estar à margem desta situação.
Além da higiene alimentar, as vendedoras receberam instruções sobre indumentária e de como devem acomodar os produtos nas câmaras frigoríficas.
Em relação ao funcionamento do mercado do Asa Branca, a directora-adjunta disse ter ficado impressionada com a organização, mas lembrou que é importante que se faça mais e melhor, e o INADEC continuará a manter diálogo com a administração.
“Vamos continuar a dialogar, de forma pedagógica, com as administrações dos mercados no sentido de melhorar os serviços prestados aos consumidores”, realçou Anta Weba.
O administrador do mercado do Asa Branca, Cláudio Manuel, considerou a iniciativa do INADEC boa e garantiu que tudo será feito no sentido de melhorar os serviços. Explicou que na praça, além da empresa de segurança, foi também instalado um sistema de videovigilância, que tem permitido o controlo de toda a actividade.
Marta André, vendedora de legumes há mais de 20 anos, disse que os temas abordados na palestra fizeram despertar novas formas de organizar os produtos e, também, de lidar com os clientes. Sofia Eduarda, uma outra vendedora, agradeceu o gesto do INADEC e pediu que fossem feitos regularmente encontros do género, mas disse que é importante que os técnicos vão para os outros mercados.