O secretário-geral e presidente em exercício da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Pedro Dala, afirmou que nos dois anos de governação do Presidente João Lourenço, pouco ou nada se fez a favor das famílias angolanas.
“O país continua em bancarrota, não houve crescimento algum, as famílias angolanas perderam completamente o poder de compra. A população está a ser fustigada por políticas de austeridade implementadas pelo Governo apenas para satisfazer os credores internacionais, asfixiando a população de tal maneira que cerca de 80% não comemorou o Natal este ano”, disse o político.
Pedro Dala, que falava na segunda-feira, na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, nas instalações do partido, acrescentou que o país continua a sobreviver de um “OGE irrisório para os sectores da Saúde e da Educação que são os grandes baluarte para o desenvolvimento de uma Nação”.
Fruto da crise financeira que o país vive, sublinhou, surgem comportamentos estranhos aos angolanos, com o aumento do número de suicídios.
O político apelou ao Executivo a se concentrar, este ano, na resolução dos principais problemas que afectam o povo.
Crise interna
Sem entrar em pormenores sobre a crise interna que o partido vive, com a existência de várias alas, Pedro Dala adiantou que a FNLA vai apostar na unidade e reconciliação dos militantes, para garantir o sucesso nas eleições autárquicas, previstas para este ano.
O político reforçou que as eleições autárquicas vão exigir, do partido, um profundo empenho e dinamismo para alcançar êxito.
O presidente em exercício destacou que o partido tem já um programa para as autarquias, que continua a ser actualizado , à medida que o pacote legislativo autárquico é discutido e aguarda aprovação na Assembleia Nacional.
Pedro Dala afirmou que a FNLA está em contacto directo com os parceiros internacionais, em Moçambique e em Cabo-Verde, que têm contribuído para o aprimoramento dos programas.
O representante de uma das alas da FNLA, Fernando Pedro Gomes, que também se apresenta como presidente, acusou alguns membros do partido de estarem a inviabilizar, junto do Tribunal Constitucional, o reconhecimento e anotação das deliberações do congresso extraordinário e inclusivo, realizado em Luanda, entre 20 e 24 de Junho de 2018.
Segundo Fernando Pedro Gomes, Lucas Ngonda “fez uma encenação de um suposto pacto (de estabilidade), sem a participação e inclusão dos que se lhe opõem e que constituem os principais protagonistas do processo, que sempre lutaram pela genuína unidade e reconciliação interna da FNLA”.
Em Dezembro, uma comissão de negociação da FNLA acordou a continuidade de Lucas Ngonda na liderança do partido por mais 14 meses, até à realização do congresso extraordinário.
No mesmo mês, estava prevista a realização de um congresso extraordinário, que iria legitimar uma direcção transitória. O conclave acabou por ser adiado por “razões técnicas”.
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
A embaixadora de Angola no Reino dos Países Baixos, Maria Isabel Encoge, destacou, ontem, o potencial turístico das zonas abrangidas pela linha ferroviária do Corredor do Lobito e as paisagens inexploradas da região como um dos expoentes para mobilização de investidores holandeses.
A Lei de Combate à actividade mineira ilegal justifica-se por razões de segurança territorial, mas sobretudo, por razões económicas, ambientais, de saúde pública e de preservação das políticas e estratégias do Estado para o sector, afirmou o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jâneo Correia Victor.
O Projecto de Lei da Institucionalização Efectiva das Autarquias Locais, elaborado pelo Grupo Parlamentar da UNITA, foi entregue ao gabinete da presidente da Assembleia Nacional (AN), Carolina Cerqueira, depois de ter recebido contribuições da sociedade civil no país e na diáspora.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) planeia contribuir com mais de 235 milhões de dólares para apoiar os objectivos de desenvolvimento de Angola nos próximos cinco anos.
O ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, mostrou-se, ontem, regozijado pelo desempenho dos atletas, a conquista do segundo lugar no Campeonato Africano de Futsal e garantiu total apoio à Selecção sénior masculina para o próximo Campeonato Mundial.