As obras de restauração do Museu Nacional de Arqueologia, na província de Benguela, têm início no primeiro trimestre deste ano, informou, ontem, em Luanda, o secretario de Estado da Cultura, Aguinaldo Cristóvão.
Em declarações à imprensa, depois de uma visita à província de Benguela, onde constatou o estado de alguns edifícios já classificados, assim como monumentos religiosos, o secretário de Estado disse que a recuperação do museu vai passar pela contenção das infiltrações a nível da cobertura e o reforço das estruturas.
Aguinaldo Cristóvão, que não avançou a duração nem o orçamento da obra de restauro, explicou que o museu vai retomar ainda este ano a produção científica e criar projectos para poder estar mais próximo dos visitantes e melhor divulgar o acervo arqueológico. “Definiu-se uma estratégia para que a partir do primeiro trimestre deste ano possamos desenvolver algumas tarefas, para recuperação do museu”, disse Aguinaldo Cristóvão.
Para o secretário de Estado, a recuperação do museu é uma das prioridades do sector e as obras vão ser graduais, porque requerem várias especialidades, porque a instituição possui uma vasta área, planificada para, após a renovação, apresentar aos visitantes um espaço moderno.
O Museu Nacional de Arqueologia, localizado junto a praia Morena, na cidade de Benguela, chegou a ter um acervo, num passado recente, de nove mil e 150 peças, muitas das quais roubadas ao longo dos anos. O edifício onde funciona é uma construção dos séculos XVII/XVIII, usado para guardar os escravos antes de serem levados para a América. Ocupa um espaço de oito mil metros quadrados e foi construído com blocos de pedra calcária, possuindo portões e gradeamentos de ferro maciço.
Depois do fim do tráfico de escravos, o edifício passou a pertencer à Alfândega de Angola. Em 1976, passou a ser o Museu Nacional de Arqueologia. O ano passado aventou-se a hipótese de recuperação do museu, num período de 12 meses, o que não se concretizou.
Durante a estada em Benguela, o secretário de Estado visitou também a Igreja da Nossa Senhora do Pópulo e inteirou-se de projectos para recuperação desta infra-estrutura da Igreja Católica. “Trata-se de uma igreja centenária com características próprias e necessidade muito específicas em matéria de restauro, incluído nos vários projectos desenvolvidos para recuperação e restauro de patrimónios nacionais”, frisou, avançando que sendo património cultural é do interesse do Executivo que este processo termine com a reabilitação da própria igreja.
A igreja, destacou, tem uma história muito rica, que deve ser preservada para as futuras gerações e “o Executivo vai apoiar os projectos de reabilitação, para que os cidadãos possam ter um espaço condigno ao exercício da actividade religiosa”.
Aguinaldo Cristóvão visitou igualmente o Navio Zaire, na cidade do Lobito, o Projecto Cabo Submarino, as instalações do Caminho de Ferro de Benguela, a Açucareira, o reduto de São Pedro na Catumbela e o Museu Etnográfico, no Lobito, bem como a Rádio Nacional de Angola em Benguela e a Paróquia da Sé Catedral.
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