Economia

CFM perde 10 milhões de kwanzas em 7 dias

A empresa de Caminhos-de-Ferro de Moçâmedes (CFM) perdeu, nos últimos sete dias, 10,9 milhões de kwanzas devido à interrupção do transporte de passageiros e mercadorias na localidade de Olivença (Chibia), no troço entre Lubango e Menongue.

08/01/2020  Última atualização 11H21
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A actividade foi suspensa em decorrência do rompimento de uma passagem hidráulica do ramal, resultando num desabamento de terra sobre o troço ferroviário, de acordo com informações prestadas à Angop pelo presidente do Conselho de Administração da companhia.
Daniel Quipaxe sublinhou que a suspensão da actividade começa a pesar nas receitas da empresa, pelo que decorre um intenso trabalho para a reposição integral do tráfego do Lubango ao Menongue.
O presidente do Conselho de Administração dos CFM anunciou o decurso de negociações com a empresa chinesa que reabilitou o ramal, HaiWayway, para executar a obra de restauro da passagem hidráulica.
Para reduzir os transtornos, a empresa vai realizar viagens entre Matala e Menongue e vice-versa a partir de hoje, com seis comboios mistos semanais, sendo três em sentido ascendente e igual número com trajecto descendente.
O director-geral do Instituto Nacional dos Caminhos-de-Ferro de Angola, Ottoniel Manuel, afirmou estarem a ser estudadas soluções rápidas para restabelecer a circulação ferroviária em Olivença, uma rota em que são transportados 700 passageiros por dia.
As obras de reabilitação e modernização dos CFM, iniciadas em 2006, ficaram concluídas em 2015, depois da edificação de 56 estações num percurso de mais de 800 quilómetros que cruza o Namibe, Huíla e Cuando Cubango, sendo três especiais: Saco Mar (Namibe), Lubango (Huíla) e Menongue (Cuando Cubango).

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