Sociedade

Incêndio consome dois armazéns do “Carrinho”

O incêndio, que deflagrou por volta das 23h00 de quarta-feira, na cidade de Benguela, apenas dominado na manhã de ontem, destruiu dois armazéns de embalamento de cereais, do grupo empresarial Leonor Carrinho.

10/01/2020  Última atualização 11H11
Sampaio Júnior | Edições Novembro

A administração da Leonor Carrinho revelou que as chamas consumiram duas das três naves, mas não provocaram danos humanos.

Segundo o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Eduardo dos Santos, depois de controladas as chamas, os trabalhos de identificação dos factos que estiveram na base do incêndio estão a cargo de técnicos do Serviço de Investigação Criminal e dos Bombeiros.
De acordo com a Angop, que cita o chefe de operações do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Jorge David, o fogo destruiu a totalidade dos produtos armazenados, bem como a estrutura. A fábrica embalava vários produtos alimentares, como arroz, feijão, fuba, açúcar, massa de tomate, da marca “Tio Lucas”, além de ração animal. A fábrica foi desactivada meses antes da inauguração recente do complexo industrial “Leonor Carrinho”, mas mantinha alguns produtos armazenados.
Em Novembro passado, o grupo deu início à operação da unidade fabril, integrada por duas moagens de trigo. Desde 2012, quando a empresa saiu do seu principal negócio, o catering (distribuição de alimentação), também iniciou a aposta na transformação industrial na zona da Taka, no município de Benguela, através de um parque industrial que concentra 14 fábricas destinadas à transformação de 18 produtos diferentes, entre eles a farinha, óleo alimentar de soja, de palma e de girassol, massas alimentícias, arroz embalado, massa de tomate, biscoitos, margarina, sabão, leite condensado, vinagre, maioneses e ketchup.
*Com Angop

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