Construções anárquicas nas ruas do Zango Eu vivo no Zango I, município de Viana. Escrevo para o Jornal de Angola para falar das construções anárquicas, no Distrito Urbano do Zango. Nos últimos dias, o fenómeno de construção e ocupação de espaços na rua é uma situação que preocupa os moradores da zona. Constato a vandalização de várias ruas que estão a ser ocupadas com as construções de casebres, barracas, salões de beleza para o comércio. As ruas estão a ficar estreitas à medida que o tempo vai passando. Gostava de apelar às autoridades competentes para tomarem medidas em relação a esta situação. Também faço apelos no sentido de se combaterem práticas abusivas que consistem na colocação de obstáculos nas ruas. Alguns munícipes ocupam as ruas ao ponto de deixarem ali sucatas, contentores, material de construção. Verifica-se ainda a instalação de barracas, barbearias, restaurantes nos passeios. Há ainda ruas, em que o cenário é marcado pela existência de oficinas a céu aberto. Há, em virtude do que acima descrevi, muito lixo, mosquitos que podem provocar muitas doenças. Não compreendo a razão por que muitos moradores continuam com a prática de ocupação das ruas, colocando ali objectos que dificultam a passagem de viaturas e pessoas. Uma violação das normas administrativas deve ser penalizada. Aproveito este espaço para apelar para o melhoramento das ruas do Zango, nem que seja com uma simples terraplenagem, para se retirar areia que está a fechar o asfalto da rua que liga a pedonal do Zango 1 à Boa Esperança. A areia já fechou cerca de um quilómetro de asfalto. As viaturas são obrigadas a passar por cima da areia. Até hoje ninguém fala e nem faz nada. Adriel Alberto |Zango I
Preços dos produtos
Não percebo a razão por que os preços continuam muito altos em Luanda, mesmo no mês de Janeiro, altura em que geralmente há menos procura de bens e serviços. Havendo menos procura de bens e serviços, esperava-se que em Janeiro, o chamado "mês das grandes dificuldades", porque o dinheiro é escasso, os preços baixassem . Mas não. Os preços continuam altos mesmo não havendo muita gente a adquirir bens e serviços, pelo menos nas grandes superfícies comerciais em que faço compras. O que se estará então a passar no nosso país? Espero que o INADEC analise esta situação da alta de preços, para se saber se há ou não irregularidades na actividade comercial.
Fátima Lucas| Samba
Desporto escolar
Penso que o nosso Ministério da Educação devia preocupar-se com a inexistência de espaços em escolas públicas e privadas para a prática de desporto. É importante que as escolas tenham ginásios e se reabilitem os que já existem. Fala-se muito em desporto escolar, mas é necessário que as escolas tenham condições para que os alunos possam praticar diversas modalidades. Muitos dos nossos craques em várias modalidades começaram a praticar desporto nas escolas, tendo sido acompanhados por bons professores de Educação Física. Que se construam e reabilitem ginásios e se continue a formar professores de Educação Física.
Herculano Afonso |Talatona
Mais de 900 famílias no bairro Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda, estão privadas do normal fornecimento de energia eléctrica, desde terça-feira, devido ao derrube de um poste de média tensão, provocado por um camião desgovernado.
Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30, em Ottawa, Canadá.
A directora-geral do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares, Maria Filomena António, defendeu, esta terça-feira, em Luanda que a abertura do consulado da Indonésia, em Angola significa maior aproximação e estímulo nas trocas comerciais.
A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, considerou positivos os resultados da prestação de Angola durante as Reuniões de Primavera, que tiveram lugar de 15 a 21 de Abril, em Washington D.C, nos Estados Unidos da América (EUA).
Um Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola será lançado, esta terça-feira, no Instituto Rio Branco, na cidade de Brasília, Brasil, pela ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, e a sua homóloga brasileira, Nísia Trindade.