Diamantino Azevedo, que falava à margem da abertura da conferência sul-africana do Indaba Mining, declarou, segundo informações enviadas a este jornal pelo Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa daquele pelouro, que o Governo quer “criar mais celeridade para a aprovação de investimentos no sector, trazer mais transparência e fazer com que os investidores se sintam mais confortáveis”.
O ministro acrescentou que, nesta fase, estão a ser finalizados os estudos para a possível introdução do novo modelo, os quais decorrem conforme o planeado, sem criar instabilidade, da mesma forma como se fez no sector dos petróleos.
A Indaba Mining, um certame anual, é realizada até amanhã sob o lema “Optimizar o crescimento e o investimento na economia mi-
neira”. A abertura contou, além do dignitário angolano, com a participação do ministro de Minas da África do Sul, Gwede Mantanshe.
Nesta edição participam os Presidentes da Serra Leoa e da RDC, Julius Maada e Félix Tshisekedi, respectivamente, mas o certame espera receber 900 participantes governamentais, entre os quais 39 ministros, e mais de 600 investidores.
A feira é uma das maiores do sector mineiro no mundo, sendo a participação de Angola regular, no quadro de uma estratégia institucional destinada a atrair investimentos.
São realizadas reuniões ministeriais e com organizações nas quais Angola está integrada. Ontem, Diamantino Azevedo reuniu-se com o homólogo sul-africano da Energia e Minas, para tratar de assuntos relacionados com a cooperação bilateral.
Angola participa com nove empresas, nomeadamente, as sociedades mineiras de Catoca, Cuango, Chitotolo, Furi, Yetwene, Somiluana, Muapi e a de comercialização Sodiam, agrupadas no Stand “Angola Diamond Potential”.