O Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu, ontem, ajudar a mediar a crise política na Bielorrússia durante uma reunião com a líder da oposição do país, Svetlana Tikhanovskaya.
"Faremos o nosso melhor como europeus para ajudar a mediar" a crise na Bielorrússia, disse Macron aos jornalistas, após a reunião com Svetlana Tikhanovskaya.
Este encontro com a líder da oposição bielorrussa foi inserido na visita de dois dias de Macron à Lituânia, que ontem terminou.
Macron declarou que conta "regressar à mediação da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) a fim de avançar" na situação de crise na Bielorrússia.
Esta reunião foi a mais importante para Tikhanovskaya desde a eleição presiden-cial de 9 de Agosto, quando a opositora reivindicou a vitória contra o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. A opositora já se encontrou com os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE e os líderes da Polónia e Lituânia, dois Estados europeus vizinhos da Bielorrússia que apoiam a oposição contra Lukashenko, no cargo há 26 anos.
Os protestos na Bielorrússia contra o resultado das eleições presidenciais continuaram mesmo depois de serem reprimidos com violência.
Nos primeiros dias de protestos, cerca de sete mil pessoas foram detidas pelas autoridades bielorrussas.
De acordo com Tikhanovskaya, refugiada na Lituânia desde 11 de Agosto, Macron prometeu "fazer todo o possível para libertar todos os presos políticos" na Bielorrússia.
A Comissão Eleitoral Central da Bielorrússia aprovou a vitória de Lukashenko, com 80,1 por cento dos votos, contra os 10 de Svetlana Tikhanovskaya, que considerou as eleições fraudulentas.
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