O artista, que é detentor de uma enorme criatividade, de uma voz inconfundível e de uma jovialidade e energia contagiantes, foi várias vezes premiado ao longo da sua carreira de 25 anos. Para a grande festa, conta com a produção executiva de Ricardo Santos, que, nesta época de confinamento, já realizou concertos em Lisboa com Bonga, Yuri da Cunha e o 3G do Semba, todos em parceria com a TPA e a Platinaline

Don Kikas é um cantor, multi-instrumentista, produtor musical e compositor com múltiplas facetas. Dedicou a maior parte da sua vida à música e é um grande defensor da preservação da tradição e cultura angolanas.

Emílio Costa, ou simplesmente Don Kikas, nasceu a 4 de Janeiro de 1974 na cidade do Sumbe, província do Cuanza-Sul. Ainda criança, acompanha os pais para o Brasil onde começa a ganhar o gosto pela música e aos 8 anos, de regresso a Angola, compõe a sua primeira canção em parceria com a mãe. Nesta fase, participa em vários concursos infantis alcançando vitórias que o incentivaram a continuar e a sonhar com uma carreira artística.

Aos 18 anos, emigra para Portugal para dar continuidade aos estudos, e começa a cantar em discotecas e bares de Lisboa, até que surge o convite para gravar o seu primeiro disco, em 1994, sendo editado em 1995 com o título , “Sexy Baby”. Dois anos depois, lança “Pura Sedução” que difere do primeiro por não apostar apenas na kizomba, ao introduzir temas de semba. Com esta obra, conquista o seu primeiro “Disco de Prata” e o prémio de Música do Ano, com o tema “Esperança Moribunda”.

Em 2000, com mais de 20.000 cópias vendidas do álbum “Xeque Mate” arrebata o “Disco de Ouro” em Portugal. Em Angola, no Top da Rádio Luanda arrasa, conquistando “Disco do Ano”, “Voz do Ano“ e “Melhor Kizomba do Ano”, com o sucesso na “Lama do Amor”.

É convidado por Martinho da Vila para uma parceria musical que origina uma digressão pelo país do samba e de seguida digressões pela Europa, Estados Unidos, Macau, Moçambique e Cabo Verde.

Volta aos discos de originais em 2003 com “Raio X”, com a participação de artistas de várias nacionalidades incluindo estilos diferentes e mais uma vez conquista o “Disco de Prata”, em Portugal.

“Viagens”, editado em 2006, é um duplo CD que viaja entre as sonoridades mais modernas como a kizomba e zouk, sem deixar de explorar estilos tradicionais como semba, kazukuta e kilapanga.