Segundo a responsável, isso não resulta de um esforço individual, mas sim complementar aos esforços de outros sectores económicos.

Para Juciene Cristiano, estando-se diante de um am-biente de mais restrições e de menor espaço para investir, há a necessidade de definição de prioridades, sobre o que se deve fazer com o que está disponível.
Na sua abordagem, a alocação de verbas para os Programas de Investimentos Públicos (PIP) em Angola ainda são maiores se comparados a muitos países em desenvolvimento em África e outras partes do globo.
Desde logo, existindo bons investimentos, há a necessidade de valorizarem-se os mesmos, identificarem-se os maus e os "elefantes brancos”. Para tal, a definição de um programa sólido que abarque todas as componentes é crucial, conforme defende Juciene Cristiano.

A técnica do Minfin disse existir entre linhagens de economias liberalistas e conservadoristas um preconceito em relação ao Investimento Público. Para uns é dispensável, enquanto outros entendem o contrário.
Ainda de acordo com a directora nacional do Investimento Público, os projectos começam num sector e este é quem tem a ideia inicial e as suas componentes, introduzindo-os, só depois disso, para a carteira nacional.
"Daqui para frente, pretende-se melhor preparação dos projectos, analisando os critérios de avaliação dos custos, a coordenação sectorial, os critérios de riscos que podem condicionar uma obra ou infra-estrutura, tendo em atenção as assimetrias regionais e garantir-se um alinhamento sectorial”, disse na webinar sobre descomplicar o OGE.