Ao falar no acto de encerramento da 1ª edição da Feira de Produção Agro-pecuária do Ambriz, Hélio Tavares Ferreira afirmou que actividades do género estimulam a compra de produtos do campo e contribuem para a alteração progressiva e sustentada do consumo de bens importados.

Destacou ainda que, a realização regular das feiras pode aumentar a oferta e contribuir para a estabilidade nos preços dos produtos, assim como incrementar a produção nacional na estrutura do consumidor final.
Hélio Tavares Ferreira considerou estes eventos de promoção e ajuda no escoamento da produção nacional até aos grandes centros de consumo. Também servem para identificar as acções de produção, o empreendedorismo, a promoção das exportações e a criação de bolsas de mercadorias locais e regionais.

Para o administrador, as feiras fomentam a cadeia de valor dos diferentes produtos, garantem a venda regular de bens de consumo essencial, com qualidade e condições de higiene e salubridade, além de garantirem a segurança do emprego e geração de renda.

Reafirmou a continuidade na advocacia junto do Executivo, para que possam levar as grandes preocupações dos agricultores e empresários, visando à facilitação do crédito, aquisição de combustível e mecanização agrícola, mecanismos promotores de uma agricultura desenvolvida e sustentável.

A Feira do Ambriz enquadra-se nos objectivos do Projecto Integrado do Comércio Rural, consubstanciado na criação de condições para o equilíbrio entre a procura e a oferta, aproximando os produtores dos comerciantes.
 Pelo menos um milhão e duzentos mil kwanzas foi avançado como sendo o volume de negócios atingido na 1ª edição da feira. O administrador local considerou positivo, porque superou as expectativas iniciais, tendo destacado a presença de 30 expositores.
Expositores querem mais incentivos

Os expositores da feira do Ambriz solicitaram a realização de mais eventos do gênero, bem como outros incentivos, medidas que poderão ajudar a dinamizar a economia local e nacional.
Os participantes defenderam  o alargamento do tempo de exposição, uma acção que vai facilitar a troca de experiência e fortalecer a convivência entre produtores e consumidores.

Simão Bento José, agricultor da comuna do Tabi, entende  que uma vez alargado o tempo de  exposição, haveria  o aumento das trocas.
Neste particular, realçou a partilha de experiências no cultivo de várias espécies, a protecção das áreas de produção, pois ajudariam a aumentar os actuais indicadores e, por arrasto, o  volume de vendas nas próximas feiras municipais em agenda.

Para Santa Zacarias, representante da cooperativa "Pambulo Congo”, da comuna do Bela Vista, os camponeses daquela região têm estado a trabalhar para aumentar os níveis de produção e ajudar a diversificar a economia.
 Já o expositor Sebastião Lopes João disse que vai continuar a investir na agricultura, para aumentar a renda.

Por sua vez, João  Guilherme,  gestor hoteleiro,   realçou que a Feira do Ambriz foi importante, dado o momento que a  economia nacional está a atravessar.
Chamou a atenção aos  operadores hoteleiros, no sentido de apostarem nos  produtos  nacionais.
Jorge Lopes, representante da empresa Petromar, sublinhou que  eventos  do género devem  ser constantes para publicitar a produção feita nos munícipios.