Economia

Finanças descarta renegociação de dívida fora dos acordos feitos

O Ministério das Finanças não prevê a necessidade de prosseguir com a renegociação de dívida com os credores para além das já em curso.

08/11/2020  Última atualização 19H13
Ministério das Finanças actualiza memorando de dívida © Fotografia por: DR
Esta opção do Ministério das Finanças de informar os credores sobre as medidas para fazer face às pressões macroeconómicas causadas pela pandemia da Covid-19, do choque global do preço do petróleo e dos acordos firmados pela OPEP, para garantir os cortes na produção de petróleo, constam da mais recente actualização do memorando da dívida.

Segundo um comunicado recente, o Ministério das Finanças considera que, graças às medidas corrigidas e em cooperação com o FMI e os seus parceiros multilaterais, está no caminho certo para garantir a ajuda de emergência necessária ao país para 2020 e a estabilidade macrofinanceira a longo prazo para os anos seguintes.

Na sequência das já anunciadas reformas da administração pública e dos ajustes orçamentais, as Finanças encontram-se, actualmente, em fase avançada de alguns dos seus parceiros importadores de petróleo para reprogramar como facilidades de financiamento e me-lhor refletido no ambiente de mercado real como cotas de produção da OPEP.

No comunicado, o Ministério diz esperar concluir todo processo num futuro próximo e garantir condições, mutuamente, vantajosas para todas as partes envolvidas.

Por outro lado, em consulta com o FMI, explica da decisão de recorrer à iniciativa de Suspensão da Dívida do G20 (G20 / DSSI), sem sentido de negociar com os seus pares sóbrios para paralisação do serviço da dívida em empréstimos bilaterais.
O DSSI poderá aliviar a pressão financeira e permitirá a liberalização de fundos para combater o efeito da Co-vid-19 em Angola nos próximos meses.

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