O chefe do Departamento de Comunicação Institu-cional e Imprensa do SIC Luanda, superintendente chefe Fernando de Carvalho, disse que o acusado pretendia introduzir todos os 900 mil dólares fabricados em casa, com recursos a técnicas rudimentares, no mercado nacional.
Segundo o SIC, o indivíduo cobrava por cada nota falsa de 100 dólares, cobrava 30 mil kwanzas. Caso o plano macabro de introdução de moeda estrangeira desse certo, poderia arrecadar pelo menos 27 milhões de kwanzas.

O Jornal de Angola soube de uma outra fonte que o indivíduo introduziu 100 mil dólares nas mãos de cambistas de rua, no bairro Mártires de Kifangondo, no Distrito Urbano da Maianga, em Luanda, negócio dominado por cidadãos oeste africanos, que adquirem as notas para troca.
O superintendente chefe Fernando de Carvalho disse que a corporação vai apurar a veracidade da informação, para tomar as medidas mais adequadas.

De acordo com o responsável do SIC Luanda, a de-tenção de João Francisco aconteceu graças a um aturado trabalho de investigação levado a cabo pelos operativos do Departamento de Combate aos Crimes Fiscais e Financeiros.
Detido na presença da mulher e filhos, o indivíduo praticava esta acção ilícita na companhia de outros três comparsas que, na altura da diligência do SIC, meteram-se em fuga, sendo a primeira vez que João Francisco é acusado de crimes de falsificação de moeda estrangeira.

Fernando de Carvalho disse que o SIC está a trabalhar para deter os restantes três elementos ainda em fuga. O acusado vai ser apresentado ao Ministério Público para tratamento subsequente do caso.