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Detidos cidadãos da RDC por assalto à mão armada

Dois congoleses democráticos, que se faziam passar por taxistas, foram detidos em Luanda, por assaltos à mão armada aos passageiros que transportavam, no troço Via Expressa/ Calemba II.

14/01/2021  Última atualização 10H50
© Fotografia por: DR
O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC, superintendente Manuel Halaiwa, disse, ontem, no acto de apresentação dos assaltantes, que se trata de um grupo  composto por três elementos,  estando o terceiro em fuga.  
Segundo Manuel Halaiwa, os meliantes, conhecidos por Bolichi e Moiss, levavam passageiros das imediações do Estádio 11 de Novembro até ao Calemba II, e quando passavam por áreas de pouco movimento anunciavam o assalto, tirando todos os pertences valiosos das vítimas, sob a ameaça de uma arma do tipo AKM.      
Os congoleses foram detidos por volta das 21 horas no bairro Boa Esperança, na rua da Pracinha, município de Viana. Na altura, circulavam com a mesma viatura  utilizada nos assaltos, um Toyota Corola, de cinco lugares, e com a mesma arma.   
A detenção dos marginais, revelou o porta-voz, resultou  de uma queixa à Polícia feita por uma das vítimas, Aires Licença, que esteve presente na apresentação dos dois acusados. Aires Licença, 17 anos, disse ao Jornal de Angola que ficou sem o telemóvel e 26 mil kwanzas durante o assalto, no passado dia 28 de Dezembro, quando apanhou o táxi conduzido pelos congoleses, nas imediações do Estádio 11 de Novembro.    "Depois de subir no táxi, pasados poucos minutos um deles anunciou o assalto; apontou-me uma arma e exigiu que  lhe entregasse o telefone e a carteira”, detalhou, acrescentando que  depois de consumado o assalto mandaram-lhe descer do carro.   "Entreguei o telefone com a Internet e o sistema de localização  ligados, propositadamente para facilitar a localização dos assalatantes por parte da Polícia”, explicou Aires, a vítima.
 Argumentos dos assaltantes 
Os dois meliantes,  que estão em Angola desde 2005,  disseram à imprensa que cada integrante do grupo tinha missão específica; um conduzia, outro ameaçava os passageiros, e o terceiro   recebia os bens. 

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