Política

Dezoito ex-gestores em prisão preventiva

Dezoito ex-gestores públicos estão detidos na província do Cuanza-Norte, por suposto envolvimento em crimes de corrupção e peculato.

02/05/2021  Última atualização 08H00
PGR, no Cuanza-Norte. © Fotografia por: DR
Entre os detidos estão administradores municipais, adjuntos e comunais, ex-directores provinciais, secretários e responsáveis de serviços de Educação e Saúde.

Constam igualmente da lista ex-directores de escolas, de gabinetes municipais de Estudo, Planeamento e Estatística.
Aos ex-responsáveis foi aplicada a medida de coação mais gravosa (prisão preventiva) por constarem em 46 processos de corrupção, peculato, gestão danosa e branqueamento de capitais em investigação e instrução na Procuradoria-Geral da República (PGR) no Cuanza-Norte.

O facto foi revelado, sexta-feira, à imprensa, em Ndalatando, pela subprocuradora-geral da República titular no Cuanza-Norte, Maria Joaquina Pedro, durante uma conferência de imprensa, no encerramento da Semana da Legalidade.
Maria Joaquina Pedro informou que, além dos três processos que aguardam julgamento, os demais estão em fase de inquérito e outros continuam em instrução preparatória.

No primeiro trimestre deste ano, a PGR no Cuanza-Norte registou, igualmente, 107 processos-crime por furto, 61 por ofensas corporais voluntárias, 47 por violência física e 37 por furto qualificado.
A magistrada informou que estão, igualmente, em curso algumas investigações sobre denúncias ligadas à suposta má gestão das verbas alocadas à província do Cuanza-Norte para o combate à Covid-19.


Manutenção da legalidade
No Bengo, a procuradora da República titular, Carla Patrícia Correia, reafirmou, sexta-feira, em Caxito, o compromisso da instituição no combate ao crime e na manutenção da legalidade.  A magistrada, que falava no encerramento da Semana da Legalidade, disse que o combate à criminalidade visa a construção de um país novo, onde todos se sintam  iguais perante a lei.

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