Economia

Diplomacia económica entra na estratégia de atracção de investimentos

Hélder Jeremias

Jornalista

A identificação e elaboração de políticas de facilitação para o acesso das empresas nacionais nos mercados internacionais de modo a dotá-las de capacidade técnica para a celebração de parcerias empresariais (Joint-ventures e outras formas de cooperação empresarial) constituem um dos traços mais expressivos da nova estratégia a ser implementada pelo Ministério da Economia e Planeamento, com vista à dinamização do Plano de Desenvolvimento Nacional por via do investimento privado.

29/01/2021  Última atualização 14H25
© Fotografia por: DR
A informação foi avançada, ontem, pelo secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, quando falava aos órgãos de comunicação social durante o primeiro  briefing semanal do MEP no domínio do Planeamento, em que fez uma breve retrospectiva sobre as acções levadas a cabo pelo sector em 2020 e apresentou os objectivos traçados para os próximos 12 meses, numa conjuntura internacional ainda marcada pelos efeitos negativos da pandemia da Covid-19.
O referido programa, segundo o secretário de Estado, será suportado pela coordenação e monitorização do desenvolvimento das parcerias público-privadas (PPP), contempladas com a devida assistência técnica especializada, numa estrutura composta por 50 projectos, seis dos quais no sector produtivo e as restantes em infra-estruturas.

Milton Reis deu a conhecer que, com vista a "dar maior visibilidade e alcançar o máximo possível de investidores para a operacionalização do referido plano, o MEP tem em agenda a realização de quatro (4) conferências nacionais sobre as PPP”, em que empresários nacionais e estrangeiros terão uma melhor apreciação sobre as oportunidades de investimentos de grande viabilidade em diferentes domínios.

No domínio da integração económica, Cooperação para o Desenvolvimento e Negócios Internacionais para a dinamização do investimento privado, está em curso a preparação de um seminário de capacitação e orientação metodológica para adidos económicos e comerciais, numa altura em que o ministério dispõe de um plano de acompanhamento mensal sobre a implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e dos programas Indicativos Nacionais com Parceiros Multilaterais.

Entre as várias acções no domínio internacional, informou o secretário de Estado, o MEP estará engajado na conclusão dos Acordos de Promoção e Protecção Recíproca de Investimentos com o Japão, a China e Moçambique; a realização de eventos e estabelecimentos de acordos e comités conjuntos para a cooperação económica bilateral com os Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Rússia Egipto, Zâmbia, Cuba, República Checa e Alemanha.

Neste contexto, torna-se imprescindível a "divulgação dos produtos financeiros e facilidades das instituições financeiras internacionais aos agentes do sector público e privado, - IFC e Banco Europeu de desenvolvimento, de modo a consolidar a posição de Angola nas organizações internacionais e melhorar o relacionamento com os parceiros de desenvolvimento, através da regularização da frequência da participação e reporte na integração económica regional, tanto na África Central (CEAAC), como na Subsaariana (SADC).” 

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia