A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, foi homenageada, em Nova Iorque, pela Fundação Rockefeller, por conta da realização da campanha "We are equal".
A troca de experiências sobre processos de produção de leis entre os Parlamentos angolano e namibiano domina a intensa agenda de trabalho, em Windhoek, República da Namíbia, da delegação de deputados da Comissão de Defesa, Segurança, Ordem Interna, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria da Assembleia Nacional.
A diplomata angolana e comissária do Departamento de Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável da União Africana (DARBE-UA), Josefa Sacko, revelou, em Puglia, Itália, que a agricultura continua a ser o pilar da economia africana, representando 17,2 por cento do Produto Interno Bruto do continente.
A agricultura do continente, disse a diplomata, tem um "enorme potencial", por possuir os ingredientes naturais necessários para aumentar consideravelmente a produção agrícola, a julgar por cerca de 600 milhões de hectares de terra arável não cultivada, incluindo perto de 65 por cento da terra arável disponível no mundo, uma abundância de água doce, para além de uma mão de obra jovem e crescente, aumento da urbanização e grandes mercados regionais, especialmente com a assinatura da Área de Comércio Livre Continental.
A diplomata angolana referiu, ainda, que, desde 2000, a África Subsaariana registou, também, a taxa de crescimento agrícola mais elevada de todas as regiões do mundo, e, apesar do imenso potencial e do desempenho recente, o continente não tem sido capaz de transformar as vantagens do sector num fulcro de desenvolvimento, devido a problemas multifacetados.
"Ainda assiste-se a dificuldades em adquirir terras aráveis para a agricultura em grande escala, devido a direitos legais mal definidos, infra-estruturas deficientes, especialmente em termos de estradas e electricidade, que tornam as empresas agro-industriais pouco rentáveis e pouco competitivas”, explicou a Comissária do DARBE-UA.
Josefa Sacko sustentou a tese considerando que a agricultura africana continua a ser predominantemente de sequeiro e liderada por pequenos agricultores com baixa produtividade, sublinhando que aproximadamente 80 por cento das terras agrícolas na África Subsaariana são ocupadas por pequenos agricultores, que cultivam culturas de subsistência ou de rendimento, em pequenas parcelas de terra.
Para mudar o quadro actual, referiu, a União Africana concebeu uma nova estratégia de impulsionar a agricultura, que consiste num programa de dez anos, com vista a modernizar o sector e aumentar a resiliência, cujo plano será apresentado no próximo ano pelos Chefes de Estado e de Governo africanos, na cimeira extraordinária aprazada para Kampala.
"África está pronta para o negócio e estamos a convidar investidores privados dos países mais industrializados do mundo a virem investir na agricultura africana, especialmente no agronegócio, que deverá atingir um bilião de dólares, até 2030”, realçou.
A qualidade da cooperação actual com G7, analisou a diplomata, é boa, embora reconheça que pode ser melhorada, apelando à necessidade de se estabelecer diálogos sérios e dedicados a montante com os países africanos e organizações africanas, como a Organização Africana de Cooperação e Desenvolvimento Económico, para se identificar e co-desenhar programas e projectos conjuntos.
"Por exemplo, no caso da Alemanha, estamos a trabalhar muito bem, para rever as nossas políticas agrícolas. Queremos esse tipo de apoio de outros países do G7, especialmente para mitigar o impacto das alterações climáticas nos agricultores africanos”, esclareceu.
Josefa Sacko citou que, no ano passado, o Governo italiano lançou um plano, denominado "Plano Mattei”, cujo objectivo é ajudar os países africanos a desenvolver a própria agricultura, de modo a serem auto-suficientes em termos alimentares e evitar a migração.
Acrescentou que será importante utilizar o "Plano Mattei”, para atrair investimentos públicos e privados nos grandes programas africanos, como o Programa Global de Desenvolvimento Agrícola em África, o Programa de Desenvolvimento de Infra-estruturas em África e a Zona de Comércio Livre Continental Africana”.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO embaixador de Angola na Indonésia, Florêncio de Almeida, efectuou, na última quinta-feira, uma visita de cortesia ao Parlamento deste país, no âmbito do fortalecimento das relações bilaterais e da cooperação sul-sul.
Uma marcha com objectivo de celebrar e encerrar a campanha denominada “Setembro amarelo”, dedicado à prevenção do suicídio, foi realizada, sábado, em Luanda, numa iniciativa da Edições Novembro, em parceria com o grupo Prova d'Art.
A troca de experiências sobre processos de produção de leis entre os Parlamentos angolano e namibiano domina a intensa agenda de trabalho, em Windhoek, República da Namíbia, da delegação de deputados da Comissão de Defesa, Segurança, Ordem Interna, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria da Assembleia Nacional.
A diplomata angolana e comissária do Departamento de Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável da União Africana (DARBE-UA), Josefa Sacko, revelou, em Puglia, Itália, que a agricultura continua a ser o pilar da economia africana, representando 17,2 por cento do Produto Interno Bruto do continente.
Os excedentes de produção continuam a ser um dos maiores problemas do mercado nacional de alimentação, que, apesar da alta produção agrícola, ainda não encontra resposta no sector da Indústria transformadora, área essencial para a redução a das perdas e desperdícios, de acordo com os representantes das cooperativas agrícolas, associações e produtores individuais de Luanda.
Israel matou o líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque perto de Beirute, desferindo um golpe devastador no grupo pró-iraniano e empurrou o Líbano e o Médio Oriente a uma direcção incógnita, noticiou, sábado, a Lusa.
O município de Belize, na província de Cabinda, que possui a segunda maior floresta do mundo (Maiombe), estando apenas atrás da Amazônia, na América do Sul, completa, hoje, 68 anos de ascensão à categoria de vila municipal.
Pedro Miguel, jornalista da Rádio Nacional de Angola, é o novo secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), eleito, sábado, durante o VII Congresso Ordinário da classe, decorrido em Luanda.