Economia

Disponibilidade cambial atenua pressão à moeda

O preço de venda do dólar norte-americano está cada vez mais estabilizado no mercado nacional, com uma forte valorização do Kwanza, nas últimas semanas, resultante de baixa procura e disponibilidade cambial nos bancos comerciais.

15/02/2021  Última atualização 18H32
Dólar norte-americano está cada vez mais estabilizado no mercado © Fotografia por: DR
Até ontem, o diferencial entre o câmbio oficial e o informal era de menos de  20 kwanzas, ou seja, os 681,200 kwanzas cobrados no Banco Keve (valor mais alto) e mesmo os 654,000 do Finibanco (mais baixo) comparavam-se aos 710,000 kwanzas que estavam, a ser cobrados por cada nota no S.Paulo, Mutamba e Benfica.

Os indicadores mais recentes conformam que, na primeira semana deste mês, o Kwanza valorizou-se 0,3 por cento em relação ao dólar e 2,6 por cento para com o euro. Este cenário contraria também cenários mais pessimistas desenhados por várias agências, para as quais, o Kwanza apenas observaria uma trajectória de queda alimentada por um quadro de inflação cada vez mais grave.

Petróleo ajuda

A subida do preço do barril de petróleo, que ontem foi vendido a 63,41 dólares no mercado de Londres, está a favorecer o cenário macroeconómico angolano.
Tratando-se da principal matéria-prima de exportação e fonte de receitas fiscais, o "boom" do Brent representa mais confiança do mercado na recuperação mundial e as economias minerais seguem e com elevado favorecimento o comportamento das commodities.

Depois de abrir nos 62,93 dólares, o Brent chegou aos 63,76 dólares (preço de maior referência alcançado até ao fecho da nossa edição).
A trajectória de subida chegou ao 1,3 por cento, a 63,25 dólares logo às primeirs horas da manhã, após subir para 63,76 dólares, a maior desde 22 de Janeiro de 2020.

Os preços do petróleo subiram cerca de 5 por cento na semana passada.
As cotações subiram nas últimas semanas à medida que a oferta diminuiu, em grande parte devido aos cortes de produção da OPEP e de produtores aliados e liderados pela Rússia.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia