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Doentes internados e presos já votam

As eleições presidenciais são no próximo dia 24 de Janeiro, mas a partir de ontem os doentes internados e os presos já começaram a votar, de acordo com o calendário eleitoral.

12/01/2021  Última atualização 10H22
Doentes internados podem votar © Fotografia por: DR
Ontem, começou a recolha dos votos destes eleitores, pelo presidente da Câmara Municipal da área do estabelecimento hospitalar ou prisional, um vereador credenciado ou quem o represente, que se desloca a esses estabelecimentos.
O pedido para o voto antecipado de doentes internados e presos foi feito até 4 deste mês e a recolha dos votos prolonga-se até esta quinta-feira 14.

Este tipo de voto antecipado já existe há vários anos, mas nestas eleições essa possibilidade foi alargada devido à pandemia da Covid-19, que afecta Portugal desde Março de 2020.
Nestas eleições presidenciais também vai poder votar antecipadamente, uma se-mana antes, quem não o puder fazer a 24 de Janeiro, a exemplo do que aconteceu nas europeias e legislativas de 2019. Só no primeiro dia do prazo de inscrição no voto antecipado em mobilidade, no domingo, foram 52.994 os eleitores a fazer o pedido de voto antecipado.

O período de inscrição termina na quinta-feira, 14 de Janeiro.
Haverá mesas de voto antecipado nas sedes de cada um dos 308 concelhos, e não apenas na sede do distrito, como aconteceu nas eleições europeias e legislativas, em 2019.Também os doentes com Covid-19 ou pessoas em isolamento profiláctico podem pedir para votar antecipadamente.

O pedido de voto antecipado é feito por carta para a administração eleitoral e no "site" https://www.votoantecipado.mai.gov.pt.
A campanha eleitoral de-corre entre 10 e 22 deste mês, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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