Economia

EGTI disponibiliza mais de 1.000 lotes de terrenos

Pedro Peterson

Jornalista

Mais de mil lotes de terrenos estão disponíveis para serem comercializados, a partir deste ano, pela Empresa de Gestão de Terrenos Infraestruturados (EGTI), às empregadas domésticas e zungueiras para a construção autodirigida.

10/02/2021  Última atualização 10H44
Presidente do Conselho de Administração, Pedro Cristovão, deu os indicadores para este ano © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro
Os terrenos a serem comercializados para a construção de casa própria, estão localizados nos perímetros das centralidades do Kilamba e Sequele em Luanda e nas demais províncias do pais. As candidaturas serão feitas via "online”, ou directamente na sede da instituição. 

A informação foi prestada pelo presidente do Conselho de Administração da EGTI, Pedro Cristóvão, na conferencia de imprensa realizada ontem, em Luanda, para o balanço dos trabalhos desenvolvidos no exercício económico de 2020.
O gestor disse que o programa surge em função do numero de solicitações  que a empresa tem recebido nos últimos anos, numa média de 150 a 300  diárias,  demonstrando  grande interesse por parte dos cidadãos na aquisição de terrenos para a construção de habitação, comércio e outras actividades.

Pedro Cristóvão disse ainda que a gestão e comercialização de terrenos é a melhor forma que a empresa encontrou para a materialização dos projectos definidos, tendo em conta que a EGTI não é uma instituição orçamentada. "Só para terem uma ideia, o ano passado a EGTI arrecadou 19 mil milhões de kwanzas na comercialização de terrenos e a nossa previsão é duplicar o valor com a venda de mais lotes infra-estruturados, este ano, em todo o território nacional”, disse o gestor.  

Adiantou que no ano transacto a empresa tinha como previsão infraestruturar cerca de 115 lotes de terrenos, dos quais 100 seriam para habitação, bem como a comercialização de terrenos a todo o país, mas a pandemia impediu a execução dos projectos.
Até final do primeiro se-mestre do ano em curso, segundo Pedro Cristovão, a empresa prevê começar a comercializar todos os terrenos infra-estruturados a nível nacional.

O foco principal da sua administração, este ano, é a infra-estruturação de lotes, mais especificamente,  para a auto construção dirigida, com uma previsão de no mínimo disponibilizar cerca de 1.116 lotes. "Nestes lotes, vamos dar uma atenção especial à aquisição de terrenos para as empregadas domésticas e zungueiras porque é a franja da sociedade que tem maior dificuldade de acesso as centralidades em função da actividade que exerce”, esclareceu Pedro Cristóvão.

Segundo o técnico, do estudo feito pela EGTI, viu-se que é possível encontrar espaço nas centralidades com todas as condições (água, luz, arborização e sistema de drenagem), para esta franja da sociedade para não se sentirem excluídas. Para isso, a EGTI vai trabalhar junto das organizações femininas no sentido de se definir os critérios de distribuição e os moldes de pagamento que facilitem a requisição de terrenos com os rendimentos disponíveis visto que muitas não possuem casa própria.

Disse ainda que a EGTI vai trabalhar também com as administrações provinciais para a concretização dos objectivos traçados para este ano e encontrar a melhor forma de gestão de terrenos, nos locais, onde a empresa não tem presença física.

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