Economia

Endiama elevou o capital em Catoca

Empresa Nacional de Diamantes (Endiama) elevou a participação na Sociedade Mineira de Catoca (SMC), para 41 por cento, depois da conclusão da compra parcial da parte da brasileira Odebrecht Angola, de 8,2 por cento, anunciou quinta-feira a administradora para a Geologia e Desenvolvimento Mineiro da companhia.

23/01/2021  Última atualização 11H15
© Fotografia por: DR
Ana Feijó afirmou, em nota  no portal electrónico da diamantífera, que a operação ficou cifrada em cerca de 45,5 mil milhões de Kwanzas, equivalentes a 70 milhões de dólares, e foi realizada com recurso a capitais próprios.
A aquisição da participação da Odebrecht Angola, segundo um comunicado da Endiama, é parte da estratégia da diamantífera angolana, que visa o retorno à produção própria, assim como de reforço do capital social nesta e nas sociedades mineiras de Lunhinga, Luminas, Chimbongo e Camutué (actualmente Sociedade Mineira do Kixepa). De acordo com dados difundidos pela Angop, a respeito da operação, a Odebrecht Angola anunciou a venda do capital de 16,4 por cento na SMC, ainda em 2017. A companhia russa Alrosa, outra accionista, adquiriu também a metade remanescente do capital, ficando igualmente com uma participação 41por cento.Apesar de ter manifestado a intenção em 2017, só em Janeiro de 2018 um Decreto Presidencial autorizou o negócio, tendo, na ocasião, a Odebrecht declarado que se concentraria apenas em projectos de infra-estruturas.

A mina de Catoca pode estar avaliada, nesta altura, em mais de 1 818 milhões de dólares. Com a saída da Odebrecht Angola, a SMC passou a ter como accionistas a Endiama e a Alrosa, com quotas iguais de 41 por cento, bem como a chinesa Leviev Internacional - LLI Holding BV, com 18 por cento.Catoca, que ontem completou 26 anos de existência, é responsável pela extracção de mais de 75 por cento dos diamantes em Angola.

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