Sociedade

Enfermeiros manifestam honra e orgulho de imunizar à Covid-19

Marcelo Manuel | Ndalatando

Jornalista

Honra à pátria e orgulho em salvar vidas de milhares de compatriotas são sentimentos que norteiam os enfermeiros que em Ndalatando, município de Cazengo, província do Cuanza-Norte, participam, desde sábado passado, na campanha de vacinação contra a Covid-19.

17/04/2021  Última atualização 09H15
© Fotografia por: Edições Novembro
Honra à pátria e orgulho em salvar vidas de milhares de compatriotas são sentimentos que norteiam os enfermeiros que em Ndalatando, município de Cazengo, província do Cuanza-Norte, participam, desde sábado passado, na campanha de vacinação contra a Covid-19.
Alberto Alexandre, de 32 anos, dos quais três dedicados à profissão de enfermagem, disse sentir-se honrado por ter sido um dos escolhidos para trabalhar no processo de imunização contra a Covid-19 no município de Cazengo.
Reconheceu que o trabalho tem sido "árduo e cansativo, mas ao mesmo tempo gratificante”. Desde sábado a imunizar, o jovem enfermeiro confessa que já perdeu o número de pessoas que passaram pelas suas mãos para receberem a primeira dose da vacina. "A motivação de salvar vidas tem falado mais alto”, afirmou.
Por seu lado, Barros Joaquim admitiu que, em 15 anos de enfermagem, nunca trabalhou num projecto de imunização de tamanha envergadura. Sublinhou que, além da técnica, é necessário calma, paciência e perspicácia, por formas a evitar erros ou qualquer percalço que possa comprometer o êxito do trabalho.
Devido a idade, David João, 64 anos, não perdeu a oportunidade de ser imunizado, pois assegurou que tem noção do perigo que representa a Covid-19. Por isso, apelou aos mais cépticos a estarem mais informados sobre os riscos da doença, por formas a evitarem surpresas desagradáveis.
"A vacinação não faz mal a ninguém, é a forma mais adequada, encontrada pelas nossas autoridades para salvar a vida da população, principalmente, para aqueles que constam do grupo de risco”, disse.

Efectivos do MININT

Ontem, por voltas das 10h30, quem passasse pela rua da Missão, em Ndalatando, deparava-se com uma multidão vestida de azul, junto ao Pavilhão Gimnodesportivo José Eduardo dos Santos. O facto despertava a curiosidade de alguns desinformados, que aos poucos aperceberam-se da adesão dos efectivos do Ministério do interior à campanha de Vacinação Contra a Covid-19.
Depois de vacinada, Felizarda Fortunato, 30 anos, agente da Polícia Nacional, destacou a celeridade do processo. "Esperei apenas cinco minutos para ser atendida”, disse, elogiando a organização dos técnicos de Saúde destacados no local, que tudo faziam para atender as pessoas presentes, dando possibilidade de voltar aos locais de trabalho.
"A experiência foi boa e muita rápida, não há motivos de receios. Apelo à sociedade a aderirem ao processo no sentido de evitarem possíveis contágios”, sublinhou.

 Milhares de cidadãos vacinados em quatro dias

Durante os primeiros quatro dias de campanha, as autoridades Sanitárias imunizaram 2.864 cidadãos. O director municipal de Saúde do Cazengo, José Houte, reiterou que, numa primeira fase, estão a ser vacinados os grupos de risco e profissionais da linha da frente, mormente técnicos de saúde, membros das forças da ordem pública, defesa, segurança, idosos e pessoas com  comorbilidades.

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