Sociedade

Ensino primário preparado para o regresso às aulas

Kayila Silvina | Mbanza Kongo

Jornalista

O director do Gabinete Provincial de Educação no Zaire, José Luís Amélia, garantiu, ontem, em Mbanza Kongo, que todos os estabelecimentos de ensino primário têm as condições criadas para o reinício das aulas nas classes de transição.

21/01/2021  Última atualização 09H30
© Fotografia por: DR
José Amélia fez saber que, para a segurança das crianças, a direcção da Educação, em parceria com as autoridades sanitárias a nível de todos os municípios,  desenvolve acções de limpeza e desinfecção das salas no fim de cada turno, um processo que se realiza  desde Outubro.
Afirmou que as direcções de escolas já reuniram com os pais e encarregados de educação para manterem o controlo e acompanhamento dos educandos sobre o uso correcto da máscara facial e lavagem das mãos.   
"As direcções de escolas vão contar com apoio dos pais e encarregados de educação para o cumprimento das medidas de biossegurança”, disse José Amélia.

Questionado sobre a existência de equipas de supervisão para o controlo do uso correcto da máscara facial nas escolas, explicou que a nível da província do Zaire, os estabelecimentos escolares contam com um número reduzido de efectivos, situação que obriga o professor a desempenhar duas funções: ensinar e fiscalizar o uso correcto de máscara facial.   
"Os professores vão ter duas tarefas, nomeadamente transmitir conhecimentos aos alunos e controlar o cumprimento das medidas de biossegurança no recinto escolar, como o uso correcto de máscara facial e a lavagem das mãos”, disse José Luís Amélia.  O Jornal de Angola constatou que em algumas escolas onde se leccionam as classes de transição do ensino primário, nomeadamente 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª classes, foram instalados pequenos fontenários e reservatórios de água.

O director do complexo escolar nº1 em Mbanza Kongo, Eduardo Mamona Seles, assegurou que a escola já tem torneiras com água e dispõe  de sabão para a lavagem das mãos.
Acrescentou que as salas  estão reestruturadas para o cumprimento do distanciamento físico, principalmente as turmas com mais de 40 alunos.  "Todas as salas foram repartidas em dois grupos e as aulas terão a duração de duas horas cada. Durante as aulas, os alunos não poderão ir às carteiras dos colegas ou trocar  meios didácticos, como esferográficas, réguas, lápis, corrector e outros meios”, avançou.

Eduardo Seles apelou aos pais e encarregados de educação para aconselharem os educandos para a observância das medidas de biossegurança, evitando  abraços, troca de máscaras faciais e materiais didácticos.
"A instituição vai adoptar todas as medidas com vista a impedir o acesso de alunos sem máscara facial”, garantiu.
A directora da escola missionária católica Santo An-tónio, em Mbanza Kongo, Inês Mateus Diogo Paulo, afirmou que o retorno às aulas nas classes de transição obrigou a instituição a criar condições de biossegurança, como a construção de chafarizes para lavagem das mãos e a divisão das turmas para cumprir o distanciamento físico.

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