Sociedade

Especial/ 1º de Maio: AIA defende reajuste de imposto de consumo

Edivaldo Cristóvão

Jornalista

O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, defendeu, ontem, em Luanda, que o reajuste das taxas do Imposto Especial de Consumo (IEC) é uma das formas de recuperar o nível de empregabilidade no país.

01/05/2021  Última atualização 11H00
© Fotografia por: João Gomes | Edições Novembro
José Severino pronunciou-se em função dos 15 mil postos de trabalhos perdidos na indústria, desde 2015, em função da crise do petróleo e, agora, em consequência da Covid-19. O presidente da AIA apontou que o reajustamento das taxas do Imposto Especial de Consumo favorece, sobretudo, o sector das bebidas.

Para o responsável, o IEC tem sido injusto e segregacionista, pelo facto de outros sectores alimentares, que usam açúcar, a percepção é de que há fuga na tributação e o modelo de aplicação não resguarda estas possibilidades.

Para salvaguardar a empregabilidade, o presidente da AIA sugere o lançamento urgente de um programa de habitação social, em construção dirigida, para reanimar o sector da Construção Civil. Indicou ainda a reactivação das micro e pequenas indústrias de confecções, que têm agregado trabalhos da Federação das Mulheres Empreendedoras de Angola (FMEA) e do Grupo Técnico Empresarial (GTE), as quais podem ser dotadas de materiais de trabalho, para assegurarem a sua sustentabilidade.A AIA controla, desde pequenas a grandes empresas, perto de 30 mil postos de trabalho directos. Porém, desde 2005 regista uma perda de empregos, com despedimentos, em muitos casos, em torno dos 15 mil trabalhadores. 

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