Sociedade

Especialização dos profissionais passa a ter nova regulamentação

Jurelma de Castro

Jornalista

A formação em especialização médica dos profissionais de Saúde angolanos vai passar a dispor, em breve, de nova regulamentação, com a entrada em vigor da Lei Para o Internato Médico, disse, segunda-feira, um dos membros da Ordem dos Médicos de Angola.

18/06/2024  Última atualização 07H39
Grupos especializados da Ordem dos Médicos de Angola debateram os principais pontos a serem implementados na nova Lei de Regulamentação © Fotografia por: Edições Novembro

Pedro de Almeida informou que vários Colégios de Especialidade, da Ordem dos Médicos, apresentaram as contribuições ao Ministério da Saúde, com vista a enriquecer o projecto-lei, em especial, quanto ao regulamento do internato.

O especialista e presidente do Colégio de Medicina Reprodutiva esclareceu que o regulamento vai estabelecer as balizas para a formação de quadros nacionais, a se especializarem nas áreas de medicina. As equipas, disse, vão trabalhar, de forma célere, no projecto, para o adequar às necessidades dos Colégios de Especialidades e acabar com certas lacunas que o documento apresenta.

"A maioria das lacunas podem ser superadas com as contribuições dos técnicos dos Colégios de Especialidade, estrutura da Ordem dos Médicos que elabora os programas de ensino para a pós-graduação, em termos de especialização médica em Angola”, explicou.

Os Colégios de Especialidade, da Ordem dos Médicos, realçou, são órgãos técnicos consultivos de apoio à bastonária que têm como objectivo ajudar na valorização do conhecimento, assim como no exercício da medicina, de forma a atingir os padrões mais elevados para benefícios da saúde da população.

Por meio deste órgão, esclareceu, a Ordem dos Médicos consegue promover o estreitamento das relações científicas e profissionais, bem como velar pela promoção dos quadros, dentro da observância das normas básicas para a qualificação dos profissionais médicos.

Os técnicos dos colégios, explicou, propõem aos júris dos exames de especialidade e participam no Conselho Nacional de Ensino e Educação Médica, além de serem elementos de ligação entre a Ordem dos Médicos e as Sociedades Médicas Angolanas.

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