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Ex-presidente do Banco do Vaticano está preso

O ex-presidente do Banco do Vaticano, Angelo Caloia, foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão após ser considerado culpado de crimes de desvio de recursos e lavagem de dinheiro, por um tribunal do Vaticano.

26/01/2021  Última atualização 10H46
Caloia, de 81 anos, foi chefe da entidade, conhecida oficialmente como Instituto de Obras de Religião (IOR entre 1999 e 2009. Com a sentença de quinta-feira, tornou-se no funcionário de cargo mais alto no Vaticano a ser condenado por um crime financeiro.
Além dele, também foram condenados os advogados italianos Gabriele Liuzzo, 97, e o  filho Lamberto Liuzzo.
Os dois actuavam como consultores do banco.

Os três homens foram acusados de participar num esquema em que desviavam recursos enquanto administraram as vendas de imóveis na Itália que pertenciam ao banco entre 2001 e 2008. Eles terão desviado dezenas de milhões de euros, mas declararam valores muito menores do que os que tinham sido obtidos nas negociações.
Gabriele Liuzzo recebeu a mesma sentença que Caloia, enquanto Lamberto foi condenado a uma pena menor, de 5 anos e 2 meses de prisão, por ter agido de forma imprópria.

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