Política

Executivo exorta aos profissionais para um jornalismo mais competente e rigoroso

O Executivo reafirmou, nesta segunda-feira, (3) o seu empenho em prosseguir as acções em prol do fortalecimento do Sector da Comunicação Social, ao mesmo tempo que exorta os profissionais ao exercício de um jornalismo cada vez mais competente, rigoroso, responsável, isento, patriótico e respeitador da ética e deontologia da profissão e da Lei.

03/05/2021  Última atualização 11H36
© Fotografia por: DR
Numa declaração a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que hoje se assinala, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social defende valores que contribuam para a consolidação do estado democrático e de direito, unidade nacional, desenvolvimento económico e social e a interiorização do sentimento patriótico.

Na declaração o Executivo reitera o seu engajamento na promoção de um melhor ambiente político-jurídico, que propicie o desenvolvimento da Comunicação Social e a exequibilidade da sua missão na sociedade, dentro dos princípios universalmente aceites.

"Que o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que hoje se assinala sirva de incentivo a todos, para que juntos e em conjunto trabalhemos para que a Informação como um Bem Público seja uma realidade na nossa Sociedade", lê-se no documento.

Para o Executivo, a celebração do vigésimo oitavo aniversário da proclamação do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é uma oportunidade para reflexão, por todos, da premência que há do direito à liberdade de imprensa e de expressão ser exercido tanto de forma livre, quanto de modo responsável.

Produção de notícias verídicas

Neste particular, o Ministério refere que aos jornalistas recai um ónus especial, porquanto, cada vez mais se vem tornando imperioso que o jornalismo desemboque na produção de notícias verídicas, de interesse público, que se diferenciem das que se encontram nas diversas plataformas de comunicação, sem quaisquer critérios e rigor jornalísticos e onde pontifica a desinformação.

"O exercício responsável desse direito por todos propicia o acesso dos cidadãos à informação e a transparência que se requer da actuação, quer de Instituições políticas, religiosas ou da sociedade civil, como dos próprios veículos e dos fazedores de informação", acrescenta o Executivo.

Para o Ministério, a Informação assumida como Bem Público deve traduzir-se na consciencialização da necessidade se garantir a viabilidade económica da média, a transparência das empresas de Internet e a literacia sobre os meios de comunicação e informação.

O Executivo assume o desafio este ano lançado pela UNESCO, em alusão ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e afirma-se comprometido em prosseguir nos esforços tendentes a criar condições para que a Informação como um Bem Público, seja uma realidade na vida de todos e de cada um.

A Constituição Angolana, recorda, consagra, no seu artigo 2º a República de Angola como um ‘‘Estado democrático de direito que tem como fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da lei, a separação de poderes e interdependência de funções, a unidade nacional, o pluralismo de expressão e de organização política e a democracia representativa e participativa’’.

Este ano, a comemoração da data ocorre sob o lema "Informação como um Bem Público”, definido pela UNESCO para 2021, num cenário mediático deveras desafiante, face ao actual contexto político, económico e social mundial, agravado pela pandemia da Covid-19.

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