O embaixador de Angola, na Côte d’Ivoire, Domingos Pacheco, participou, sábado, na abertura do Fórum “Invest in Sud Comoé”, que se realizou na Prefeitura de Aboisso, evento de captação de investimento privado para o desenvolvimento desta região em particular e daquele país da África Ocidental em geral.
O Executivo vai licenciar empresas especializadas em higiene, saúde e segurança no trabalho, para prevenir acidentes e doenças profissionais, na sequência da aprovação, em Conselho de Ministros, do Regulamento sobre o Licenciamento para o Exercício do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
A validação do documento, de acordo com a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Rodrigues Dias, resultou do facto de a extinção do Centro de Saúde e Segurança no Trabalho, há sensivelmente dois anos, ter deixado um vazio naquilo que são as obrigações do Estado em aferir todos os procedimentos para a avaliação da situação de higiene, saúde e segurança no trabalho, do ponto de vista preventivo e, também, da actuação e medidas acometidas a quem inobservar o regulamento da Lei Geral do Trabalho.
"Acontece que, depois de termos feito a extinção deste centro, foi dado um período transitório, para que estes trabalhos de aferição desta matéria pudessem ser feitos por empresas vocacionadas para o efeito e, também, apenas reservar à Inspecção Geral do Trabalho o aspecto da fiscalização e acompanhamento”, esclareceu Teresa Rodrigues Dias, no fim da reunião do Conselho de Ministros, realizada quarta-feira.
Na prática, acrescentou a ministra do MAPTSS, a matéria em análise "é muito sensível e especial” em sede do mercado angolano, sublinhando que o sector teve de desenvolver um trabalho com empresas vocacionadas a nível nacional, para serem licenciadas e credenciadas para o tipo de serviços.
"Daí que trouxemos, agora, a apreciação do Conselho de Ministros o procedimento regulamentar, de como estas licenças devem ser obtidas e os critérios e procedimentos que as empresas vocacionadas para o efeito devem ater-se”, esclareceu.
Teresa Rodrigues Dias referiu, ainda, que o Executivo julga imperioso regular todo o procedimento, porque cabe ao Estado acompanhar todo o serviço que vai ser prestado, assim assegurar que todos sejam remunerados, devendo as remunerações obedecer ao cumprimento de uma tabela salarial especifica.
"Estivemos a trabalhar em sede multissectorial com as finanças e trouxemos o regime aplicável e as taxas e emolumentos para as empresas que prestarem serviços desta natureza”, explicou a titular da pasta do MAPTSS.
A partir de agora, prosseguiu a ministra, o Executivo pode considerar resolvido o vazio existente, anteriormente, no plano legal, em virtude de, a partir do momento em que a lei entrar em vigor, com a publicação imediata em Diário da República, o processo de transição será efectivado, devendo a Inspecção Geral do Trabalho (IGT) fazer o acompanhamento.
Cobrança dos serviços
Ainda no âmbito da segurança, higiene e saúde nos locais de trabalho, o Conselho de Ministros aprovou o Regime Aplicável às Taxas e Emolumentos Devidos pelos Actos e Serviços Prestados pela Inspecção Geral do Trabalho.
O documento vai regular a cobrança dos serviços prestados, conformar as normas e regras internacionais com a legislação vigente, visando contribuir na arrecadação de receitas próprias para dinamização da IGT, tendo em conta a satisfação do grupo-alvo, primando sempre por um serviço de excelência e qualidade, contribuindo para o apetrechamento das infra-estruturas existentes, particularmente, nas tecnologias de informação.
Constitui, também, objectivo a garantia do asseguramento e cumprimento dos princípios gerais e fundamentais, para satisfação das necessidades dos trabalhadores e garantir o cumprimento dos deveres com a saúde ocupacional pelas entidades empregadoras.
Reforma do Estado
O Plano de Acção da Reforma do Estado, aprovado pelo Conselho de Ministros, constitui uma ferramenta de trabalho sobre as tarefas a serem implementadas no quadro da execução e cumprimento do Plano de Desenvolvimento Nacional (2023 - 2027) e do Roteiro para a Reforma do Estado.
O documento define as tarefas concretas para melhor direccionar a acção dos sectores competentes em razão da matéria, no quadro da materialização do referido Plano.
Mobilidade Urbana
O Executivo, tendo em vista a garantir a segurança, reduzir as perdas por vandalismo e contribuir para a mitigação dos graves problemas da mobilidade, promovendo o crescimento sócio-económico inclusivo e sustentável da província de Luanda, aprovou o Programa de Melhoria da Mobilidade Urbana de Luanda (PRO-MMUL). O diploma, igualmente validado pelo Conselho de Ministros, contém as acções a serem desenvolvidas no ano em curso e em 2025.
Governação Local
O Conselho de Ministros procedeu a Alterações no Regulamento do Conselho de Governação Local, com vista a adequação da sua composição ao Regime de Organização e Funcionamento dos Órgãos Auxiliares do Presidente da República, incluir todos os Departamentos Ministeriais e o inspector-geral da Administração do Estado (IGAE), assim como os membros do órgão, tendo em conta a transversalidade dos assuntos tratados, bem como definir a responsabilidade pela elaboração do comunicado final e ajustar a norma sobre o seu porta-voz.
Alteração de estatutos
No quadro da reforma em curso na Administração Pública, o Executivo procedeu à alteração dos Estatutos Orgânicos da Sociedade Gestora da Zona Económica Especial Luanda-Bengo e do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).
De igual modo, o órgão colegial do Presidente da República, analisou o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, ajustando a sua estrutura orgânica às regras de criação, organização, funcionamento, avaliação e extinção dos institutos públicos.
Na mesma senda, mereceu análise do Conselho de Ministros o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Estudos Jurídicos (INEJ), diploma que visa clarificar a definição do quadro de superintendência da instituição, bem como o modo de provimento dos órgãos de direcção, com a finalidade de assegurar maior operacionalidade à actividade desenvolvida pelo referido instituto público.
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